quinta-feira, 19 de maio de 2016

A vida depois dos 40 - Operação Tutu

 

Há quem almeje um "bikini body", o que quer que isso seja, eu apenas quis ganhar mais saúde e gostar mais de mim - um acto que muitos consideram de narcisista, mas se o que eu fizer pelo meu bem não interferir com os demais...qual é o problema? Por isso, o biquini não tem sido, de todo, o mote para todo este processo, contudo desde que soube que o ballet não se ía ficar pelo estudio - onde visto umas leggings e uma t-shirt - e ía passar para o palco do Lethes, a conversa passou a ser outra e tem um nome: #operaçãotutu :-)

Já aqui disse de todos os benefícios que esta mudança tem trazido, de quase todos os desafios que tenho enfrentado e do muito que tenho aprendido comigo mesma, mas há algo que tem andado escondido por baixo da roupa,  e que umas collants brancas e um tutu igualmente branco não vão deixar esconder: a flacidez e a pele a mais, especialmente na zona das coxas e na parte superior dos braços.

SOCORRO! Uma bailarina a cair de flácida? NÃO!

O que é que tenho feito? 
As aulas de ballet, obviamente! - e que faço por tudo para não perder nenhuma. E se pensam que aquilo é para meninas, estão enganadas...há dias que saio de lá toda dorida! Tenho vindo a descobrir músculos, inexistentes até agora...
Treinos - mais ou menos regulares - com um PT num pequeno grupo, ao ar livre e com vista para a Ria Formosa. Que privilégio, não? Deixo aqui a nota, que quem se quiser juntar a este grupo poderá fazê-lo: Sábados, às 15h, no Passeio Ribeirinho, em Faro (para mais detalher podem enviar-me um e-mail)

Parece impossível, mas o exercício passou a ser um prazer! (eu não acabei de escrever isto...)

Para completar, dou-me ao luxo de uns pozinhos de perlim-pim-pim que podem ser traduzidos por: [comfort zone] - uma marca de excelência de produtos e tratamentos de rosto e corpo disponíveis nos melhores spas e centros de estética - e um ciclo de LPG - que recomendo, pois em 7 sessões já noto a pele mais lisa e os tecidos mais firmes.


E tal como a Fada Sininho espalhava os seus pozinhos, também eu tenho uns para vós. A [comfort zone] teve a gentileza de me oferecer uns mimos para quem segue o PpM. Juro que não fiquei com nada! além disso o que uso da marca também não é oferta - é que apesar de eu andar "nisto dos blogues" há muitos anos, não tenho relevância para as marcas - nem quero, confesso: gosto de escrever livremente sem a pressão de ter de falar deste ou daquele produto só porque sim! É óbvio que sabe bem, e é uma forma de reconhecimento, receber uns presentes de vez em quando, mas tornar disso uma rotina? Não, obrigada!


Ahhhhm, os presentes. O que têm de fazer para os ganhar? Basta ir à página do Pano pra Mangas no facebook e ficarão a saber como.

Boa sorte!

Post em colaboração com a [comfort zone] Portugal.
Pano p'ra Mangas
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quarta-feira, 11 de maio de 2016

Lifecooler: Semana dos Museus

 (deus Oceanus ...mas os pezinhos são meus eheheh)

Nem imaginam o quão feliz me deixou escrever este artigo. Meio mundo já ouviu falar de Serralves, no Porto, no Museu do Oriente em Lisboa, neste ou naquele palácio por aqui e acolá. E Faro? Apesar de ser capital de distrito fala-se muito nela ou no que cá existe? Às vezes...especialmente entre Junho e Agosto, pois no resto do ano cai quase no esquecimento nacional, a não ser que ocorra alguma tragédia - o que não é comum, TG! Ahhh, esperam, se calhar até se fala: eu é que não vejo notícias nem leio jornais - sou uma desinformada, portanto!

Para escrever este artigo fui visitar os dois principais museus da cidade - não é que nunca lá tenha ido, mas de camera na mão para os poder fotografar, foi a primeira vez. Estive lá na sexta-feira e chovia copiosamente, daí algumas imagens serem tão...molhadas! Acreditam que as imagens de exterior, tiradas sob um céu azul são qualquer coisa de bonito.
A minha ligação a estes dois espaços é quase afectiva e leva-me à infância e aos meus tempos de estudante - quando ainda não havia computadores e as pesquisas para os trabalhos eram feitas em livros " a sério", daqueles que cheiram, que se sentem e quase se vivem. 


Querem saber um pouco mais? Aqui fica um pequeno excerto seguido do link para a Lifecooler.

"Muitos de nós, quer vivendo em vilas ou cidades, raramente nos lembramos que uma ida a um museu ou núcleo museológico local é um bom programa para o fim-de-semana, no entanto se viajamos para o estrangeiro há sempre “aquele” que não nos falha"... (continua aqui)

 
(a mulher do bioco)
 
(sapatos de ourelo)

Pano p'ra Mangas
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terça-feira, 3 de maio de 2016

A vida depois dos 40 - Parte 2

 

Faz hoje precisamente um ano que decidi "fechar a boca" - passou tão depressa que o único pensamento que me ocorre é: "mas por que é que levei tanto tempo até decidir mudar?". Ao longo dos meses tenho partilhado com quem ainda aqui vem as vitórias que tenho alcançado: quilo a quilo, tamanho a tamanho. Não posso dizer que tenha sido fácil, aliás não posso dizer que é fácil, pois ainda não acabou - não irá acabar - e a fase da manutenção vai ser, realmente, a mais difícil. O metabolismo é lento e há dias em que a "fome" é muita... É a lentidão dos 40...

Neste tempo aprendi muitas coisas sobre mim, sobre a minha forma de olhar para a comida, sobre aquilo que me faz bem e faz mal. Eu gosto de comer, é verdade. E gosto de comer coisas saborosas, que me dêem prazer e que se veja e se saiba o que é - não contem comigo para experimentar aquelas papas de proteínas ou para comer sardinhas ao pequeno-almoço só porque são ricas em não sei o quê... (escrevo sardinhas, como poderia escrever outra coisa qualquer - é que às vezes deparo-me com cada pequeno-almoço "saudável" no Instagram que penso: "como é que alguém pode dizer que aquilo é bom?, mas gostos não se discutem!). Não fosse, muitas vezes a minha fome emocional - comer sem pensar no que se está a comer, só porque sim, só porque está à mão, só porque... porque nada, na verdade - e teria sido um ano muito fácil.
Para completar o gostar de comer, eu gosto de cozinhar - especialmente coisas doces. Levei o Verão passado a fazer os geladosda Rita e só eu sei o que me custava fazer sem sequer lamber a espátula ou raspar a tigela.

A questão do controlo sobre o que vai para a boca e quando - a tal fome emocional - foi e há dias que ainda é, sem dúvida, a minha grande guerra. De imediato caio em mim e penso: tu não tens fome, tu não precisas disso - é que estas coisas que, de repente, caem na boca, eufemisticamente falando, nunca são coisas boas como uma peça de fruta ou uma fatia de queijo. É o chocolate, a bolacha, a fatia de pão... Ganhar consciência sobre estes actos involuntários é difícil, mas consegue-se e assim que se consegue passa a ser tudo mais fácil: o pão está no saco mas não chama por mim, o bolo acabado de fazer está sobre a bancada e é lá que fica, e tantas outras coisas boas... É que a fatia de bolo ou de pão nunca vêm sozinhos: "mal por mal, posso comer mais um bocadinho", e depois outro e outro ainda. Como diz o ditado "perdido por 100, perdido por 1000"

A redução do peso foi maior e mais rápida nos primeiros meses. Depois disso entrou em banho-maria, mas sempre com pequenas descidas. Com isto veio outra aprendizagem: olhar para mim ao espelho. As roupas começaram a ficar largas, outras deixaram de servir (as cuecas!!! até as cuecas me começaram a cair pelo corpo abaixo!!!) e os números foram diminuindo. Os números na balança também não deixavam margem para dúvidas, mas...o espelho! esse bicho papão que teima em mostrar que nada está diferente. Até as fotos: mesmo com uma diferença já notória eu tinha dificuldade em ver as mudanças. Tive de aprender. Como? Com pequenas grandes coisas: entrar nas lojas e só levar para os provadores números menores que anteriormente; fazer colagens de fotos por datas e vê-las vezes sem conta; sentar-me nas cadeiras e observar que em algumas já sobrava espaço aos lados;  sair do banho, enrolar a toalha no corpo e senti-lo todo coberto e sobrar toalha; colocar o avental e atá-lo duas e três vezes só para constatar que conseguia fazer um laço com as pontas em vez de um nó. 
Também tive de aprender a ouvir piropos. Credo! Isto parece coisa de adolescente, mas é verdade. Especialmente das pessoas que me são queridas. Ouvir, aceitar, acreditar e não "dar um coice" a quem o proferiu. Quem me conhece e vive perto de mim sabe que sou muitas vezes ríspida e respondo torto.

Depois veio o mais incrível: aprendi a gostar de fazer exercício físico, na verdadeira acepção da palavra. Alto: não me peçam para ir correr, nem para me enfiar num ginásio – ainda não cheguei aí! Primeiro o ballet, depois os treinos ao ar livre ... Na verdade o ballet conquistou a minha alma e o meu coração e só isso vale mais que mil agachamentos e outras tantas flexões.
Aprendi, também, a cuidar mais de mim: os cuidados de rosto e de corpo começaram a fazer parte da normalidade é que a fórmula [idade – peso] é igual a [flacidez], pois os espaços outrora preenchidos e maciços estão agora mais vazios. 

Por quem fiz e faço tudo isto? Por mim! E não, não é para parecer mais nova, que as rugas e os cabelos brancos ninguém mos tira.



Balanço até à data:
Peso: - 17kg (ahhh achavam que eu ía dizer o meu peso actual? só algumas pessoas o sabem e é com essas que o "segredo" fica)
IMC: 26,6 Excesso de Peso (ainda...mas não por muito tempo)


Obrigada por todos os comentários, mensagens e e-mails que me têm enviado neste último ano. Obrigada pelas vossas palavras de incentivo. E obrigada, também, por terem lido aquele que eu acho ser o post mais longo do Ppm!


Apesar destes números ainda não serem os ideais, armei-me em vaidosa-pirosa e achei que merecia umas fotos giras e com pinta, por isso desafiei a Ana para uma sessão fotográfica  daquelas "para mais tarde recordar" e cujas fotos são as que acompanham este post. Obrigada, Ana! Adorei os resultados <3

Pano p'ra Mangas
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