segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

SHARE ALGARVE - A 1ª Conferência de Marketing Digital no Algarve


Aquela que é a 1ª Conferência de Marketing Digital no Algarve acontece já no próximo Sábado, em Vilamoura e eu estou a torcer para que seja um verdadeiro sucesso. Na realidade sei que o vai ser, pois se ao empenho da organização juntarmos o painel de convidados que lá estarão para falar desta (já não tão) nova realidade do Marketing Digital, este será o início de uma era.

Quem quiser consultar o programa poderá fazê-lo aqui e se tiverem dúvidas sobre quem são os oradores basta que vejam as suas bios ou pesquisem no Google - todos têm um curriculum invejável e muito, muito para partilhar com quem lá estiver.


Eu também vou lá estar. Não como oradora, felizmente!!!!, mas como moderadora de um painel  de influenciadores muito, muito interessante. A partir das dez da manhã estarei à conversa sobre "Content & Influencer Marketing"com a minha querida Susana Wichels e com os, ainda desconhecidos Greg Boegner e Fiona Butler. O desafio para participar foi-me lançado em Dezembro, ainda o projecto estava em formato embrionário e tem sido um prazer vê-lo crescer e tomar forma, por isso estou ansiosa que Sábado chegue, não só para ver o resultado de um esforço hercúleo por parte da organização mas também dar como superado este "sarilho" em que me meteram! Como se não bastasse, a conversa vai ser em Inglês - a minha eterrna mania das coisas difícieis, como se já não bastasse ter à frente uma plateia com mais de duzentas pessoas.


Durante o resto do dia vou ter a oportunidade de participar, como espectadora, e estarei atenta a todos os monstros, passando a expressão, do Marketing Digital. Confesso que tenho especial interesse em ouvir o guru do Linkedin Pedro Caramez e a estrela do Facebook Ana Mendes.

Embora eu não partilhe muito da minha vida profissional, e haja quem pense que passo a vida nas redes sociais por pura diversão, devo dizer-vos que não é bem assim... O Pano p'ra Mangas trouxe-me para este "admirável mundo novo" e movida pelo bichinho da curiosidade nunca mais daqui saí. E querem saber uma coisa? Dá trabalho! Muito trabalho e há dias em que gostava de ter um botão "desligar", contudo num mundo sempre em movimento em que é necessário criar, interagir e dar respostas esse botão tem uma avaria permanente e não há noites, fins-de-semana ou férias que o desligue - é necessário estar lá, onde "tudo" acontece. Apesar disto e, como diz o ditado: "quem corre por gosto não cansa!"

Obrigada, Rita pelo convite. Vou dar o meu melhor neste que é o meu primeiro desafio de 2017 - primeiro, porque já tenho outros na manga...

Até Sábado, então! Vemo-nos lá?

Pano p'ra Mangas
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Fotografia para bloggers

Na sequência do último post, achei que seria útil desconstruí-lo e abordar cada um dos itens, ou pelo menos os que me parecem mais importantes, quer do ponto de vista pessoal, quer do ponto de vista comercial - para quem quer fazer disto uma profissão.

Resolvi começar pela fotografia, pois é um assunto que me é querido. Já o disse mil e uma vezes, mas volto a repetir para que não haja mal entendidos: não sou fotógrafa, nem tenho qualquer ambição de o vir a ser, contudo sou uma consumidora ávida de fotografia, de imagem, de desenho, de tudo o que me prenda o olhar. 
Gosto de imagens bonitas, com luz, sem flashes nem filtros. 
Gosto de fotografar coisas. 
Não gosto de fotografar pessoas. 
Gosto do exercício de escolher objectos, flores, pedras, pequenos nadas e fazer uma composição - umas ficam melhores que outras, é verdade, mas só assim se consegue evoluir.
Gosto de observar o trabalho de alguns fotógrafos que tenho a sorte de ter como amigos e imaginar como terão conseguido este ou aquele resultado e depois "imito-os" para aprender - sim, a imitação faz parte do meu processo de aprendizagem, mas essas imagens são só minhas e estão guardadas a sete chaves. 

Mas vamos ao que interessa: as "regras" de uma leiga 😀
Há uns anos escrevi um post sobre este assunto e pouco tenho a acrescentar:

LUZ: o mais natural possível - quer no interior quer no exterior evito zonas escuras ou que tenham demasiadas sombras (a não ser que sejam necessárias para algum efeito); se fotografar na rua prefiro a luz do início da manhã ou do final do dia, por serem mais ténues e não "roubarem" cor aos objectos.

PERSPECTIVA: felizmente já não estamos dependentes dos rolos em que as fotos eram contadas e podemos, assim, experimentar diversos ângulos; com a experiência e a sensibilidade que se ganha, começa-se a perceber quais os ângulos que resultam melhor e se, de início, era capaz de tirar umas dezenas de fotos para aproveitar duas ou três, actualmente tiro meia dúzia e fico com as que necessito. Insistir. Persistir. Nunca desistir.

FUNDO: cenários pouco ruidosos funcionam sempre bem - less is more, verdade? Mais uma vez, aqui a sensibilidade e o bom senso imperam sobre tudo o resto, mas o tempo e o olhar também são mestres; gosto de ter à mão uma boa selecção de objectos que ponho e tiro até me parecer bem - livros, tijelas, canetas, molas de roupa de madeira, carimbos, letras, copos e bocados de tecido...  tudo depende do foco. Tento não misturar alhos com bugalhos e encontrar algo em comum que crie uma linha entre tudo, que pode ser a cor, o tema, ... (nota: se estiverem a dar ênfase a uma mesa, por exemplo, tenham atenção à posição dos talheres, ok? eheheh)

EDIÇÃO: na minha modesta opinião, quantos menos - ou nenhuns! - filtros as fotos tiverem, melhor; no computador edito as minhas com uma versão já antiga do Lightroom e "apenas" mexo na luz, na temperatura, nas sombras, nos claros e nos escuros; uso muitas vezes a opção de "crop", para eliminar o que não é necessário; no iPad uso essencialmente duas aplicações: Snapseed e Over

VIDEO: para a produção/edição de video uso o editor do Youtube ou o Flipagram - obviamente que se pudesse pagar a alguém que me fizesse isto, o faria...

FINGER SKETCHING: aqueles rabiscos que partilho por ondas faço-os no iPad, com os dedos em várias aplicações. Já usei o Bamboo, o Paper 53 e agora estou a usar o Sketches

BANCOS DE IMAGENS: também é uma hipótese, mas mais impessoal... para imagens gratuitas recorro ao Pixabay (embora haja outros este tem um bom leque fotografias para quase todos os gostos)

O que é que eu uso para fotografar? Comecei com uma câmara compacta e há uns anos fiz um upgrade para uma DSLR, onde quase sempre tenho uma lente de 50mm 1.8. Quando estou em modo "preguiça" fotografo tudo em modo automático sem flash (oopppsss, isto não era para dizer!) ou se estou com tempo e paciência vario entre o modo Manual e o AV. Desde que tenho o iPad, a máquina fica muitas vezes em casa e é ele o meu aliado.

Imagens bonitas captam mais a atenção, daí serem uma mais valia num blog, por isso escolham-nas bem e dêem-lhes nomes, pois essa é uma forma mais fácil de serem encontradas pelos motores de busca. 

Por ora não me lembro de mais nada importante, mas se tiverem algumas questões que achem que eu sei, ou posso, responder, deixem-nas nos comentários ou enviem-me um e-mail.

Pano p'ra Mangas
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domingo, 22 de janeiro de 2017

Como ganhar dinheiro com o blog?

Boa pergunta, não é? Melhor seria se eu tivesse a resposta 😉Pois é, não tenho a resposta objectiva, mas tenho algumas ideias - que não são minhas, mas sim fruto do que vou lendo  e observando por aqui e por aí - as quais colocadas em prática dão, de certeza, bons resultados.
No final do texto falo-vos um pouco da minha experiência, por isso  a partir daqui têm duas opções:
1) ou saltam para o final e matam a curiosidade, ou
2) lêem o texto todo e, quiçá têm algum insight

Eu tenho a teoria de que a Pipoca Mais Doce está para a blogosfera portuguesa como o Cristiano Ronaldo está para o futebol: ou se ama, ou se odeia, ganham dinheiro mas também têm contas para pagar, são coerentes naquilo que fazem e sabem bem o que estão a fazer. Verdade ou mentira? E também tenho a teoria que qualquer blogger em início de carreira quer ser uma Pipoca, tal como qualquer miúdo sonha em ser o próximo Cristiano. 

Ninguém é insubstituível, como tal um dia destes aparecerá alguém que destronará os reis, pondo fim à sua dinastia e iniciando outra. Querem o trono? Aqui ficam algumas dicas para lá chegar.

Escrever bem, sem erros ("Elementar, meu caro Watson!", diria Sherlock Holmes) e encontrar o seu próprio tom - nem sempre isto é fácil, mas se se escrever numa linguagem que a maioria entenda já é um bom princípio. Para quê fazer uso de vocabulário rebuscado, frases que de tão eruditas se tornam vazias só para se parecer culto? É que entre o "parecer culto" e o "ser-se ridículo" existe apenas uma vírgula de distância. O mesmo se aplica a uma linguagem brejeira e vulgar - não há necessidade! Deixem lá os palavrões para despejar durante os engarrafamentos, ou aquando de uma manobra esperta no meio do trânsito. No que diz respeito aos erros, aconselho a leitura deste post da Elsa Fernandes. E atenção, não confundir erro com gralha - são duas coisas completamente diferentes (quem é que nunca detectou um erro e foi, de imediato, ver a proximidade das letras no teclado para verificar a gravidade do mesmo?)

Ilustrar os textos com imagens (fotografias e/ou ilustrações ou até vídeos) bonitas, adequadas e, de preferência próprias - vejam isto como uma oportunidade de melhorar os vossos dotes fotográficos, de educar o sentido de estética, de arriscar, fazer mal e melhorar. Não têm uma máquina que considerem XPTO? Não faz mal... façam o melhor que puderem com a que tiverem - que o material não seja um pretexto para a inércia. Se não tiverem mesmo jeito nenhum e usem fotografias de outras pessoas, por favor, dêem nome aos fotógrafos, pois as imagens não cairam do céu e alguém mais ou menos especializado teve de trabalhar para as conseguir.

Ser coerente naquilo que se diz - se eu hoje digo que adoro amarelo, amanhã não posso escrever um post a dizer que odeio, certo? Pode não parecer, mas há quem esteja atento a estes detalhes e há - ainda - quem se dê ao trabalho de revirar o histórico dos blogs à procura de falhas destas apenas para apontar o dedo. Podem não acreditar, mas no meio de muita gente boa, ainda há quem não tenha vida própria e passe a pente fino a vida alheia só para falar mal.

Deixar a alma falar e não lavar roupa suja (a não ser que consigam uma parceria com alguma marca de detergente) - independentemente do tema, ou temas, abordados no blog, escrevam com a alma: toda a gente sabe escrever, e se ao início as dificuldades podem ser grandes, com o fluir do tempo o processo torna-se natural e, garanto-vos, serve muitas vezes como catalisador de um dia difícil - é como se todo o mal saísse pelas pontas dos dedos.

Construir uma comunidade - hoje em dia, além das plataformas onde podemos ter um blog, há uma vasta quantidade de redes sociais onde marcar presença, contudo será que vale a pena ter conta aberta em cada uma delas? Há quem diga que sim. Eu acho que não. Alimentar o blog e as redes é um trabalho exaustivo, time consuming,... até porque não basta atirar para o ar posts e "já está!"; é necessário responder a comentários, interagir com os leitores que vão chegando. Temos de estar presentes, não basta enviar o link através de um daqueles sites que fazem postagens automáticas... isso não é criar uma comunidade, isso é o mesmo que pegar num megafone e ir para a rua gritar - correndo o risco de alguém chamar a emergência psiquiátrica. Escolham as que vos façam mais sentido de acordo com o público que querem alcançar e estejam, verdadeiramente, presentes.

Registar os números - esta é a parte mais chata, mas para quem quer ser a full time blogger é essencial 👀, pois as empresas ou agências (ex: Blog Agency,  Blogs Portugal, WeCanFly ou a Milenar),  que abordarem, ou por quem forem abordados, vão estar de olho nisto: número de seguidores, número de visitas, taxa de crescimento, etc e tal ... é que no fundo o que conta são os números, que é como quem diz, os cifrões! Como diz João César das Neves: "Não há almoços grátis!"

Ter à mão cartões de visita - um cartão bonito pode ser uma porta aberta para um mundo maior e não requer assim um investimento tão grande como tudo isso. Há sites como o moo onde podem criar os cartões a partir de imagens vossas, frases ou o que vos apetecer. Quanto a isto apenas tenho duas recomendações: a) que o cartão seja coerente com o conteúdo do blog e b) escolham um tamanho que caiba facilmente numa carteira standard.

Construir um press kit - construir um quê? Isso mesmo, um press kit, isto é um documento que contenha informações essenciais sobre vós e sobre o vosso blog. Não sabem como fazê-lo? No Pinterest há dezenas, para não dizer centenas, de ideias - mas não as copiem, criem-no à vossa imagem, sejam originais.

Por último, ir à luta neste circo de feras: estabelecer parcerias, contactar as marcas, ser tão bom que se dá nas vistas, chamar a atenção de quem interessa, ouvir muitos nãos e ter sempre esperança no sim. A sorte também se constrói! 

At last but not the least:
Quanto é que eu ganho com o blog? Em cifrões? Mais ou menos zero (mais ou menos, porque de cada vez que alguém faz compras na Wook através do meu blog eu acumulo uns cêntimos na minha conta de afiliada e de muitos em muitos meses dou-me ao luxo de encomendar um livro sem ter de o pagar) Em presentes? Contam-se pelos dedos de uma mão os presentes recebidos ao longo dos anos. Em notoriedade? Não faço a mínima ideia. Em reconhecimento? Também não, embora às vezes sinta alguns olhos em cima de mim - e eu acho sempre que tenho alguma peça de roupa pelo avesso ou que está algo errado comigo. E porquê? Porque na realidade nunca me dei ao trabalho e porque gosto de escrever sobre o que me apetece quando me apetece, muitas vezes pelo puro prazer de escrever - também o faço em papel! Por outro lado o blog levou-me a outros mundos, deu-me a conhecer pessoas que hoje fazem parte do meu restrito grupo de amigos e tenho a certeza que ainda colherei daqui muitos e bons frutos - nem tudo na vida se traduz numa conta bancária recheada.

Pano p'ra Mangas
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domingo, 8 de janeiro de 2017

Bolachas de chocolate negro com pistácios e flor de sal


A primeira vez que fiz estas bolachas foi logo a seguir ao Natal para oferecer a uns amigos. Não duraram muito tempo... Na sexta feira voltei a repeti-las, com uma pequena variação, e também desapareceram num ápice 😉 

O que é que têm de especial? O facto de serem salpicadas com sal antes de irem ao forno confere-lhes um sabor único que, em primeiro lugar pode causar estranhamento, mas que misturado com o doce do chocolate é simplesmente divinal!

Já não sei de onde tirei a receita para partilhar o link aqui, mas como não a segui à risca aqui fica a minha versão. Bom apetite!

2 chávenas de chocolate negro em pepitas ou cortado aos bocadinhos (eu optei por comprar em barra e cortá-lo com uma faca)
2 colheres de sopa de manteiga sem sal
2 ovos
1/2 chávena de açúcar
1/3 de chávena de farinha (optei por fazer com maizena de forma a que não tivessem glúten)
1 colher de chá de fermento
1/2 chávena de pistácios sem casca picados
flor de sal q.b.

Derreter 1 chávena e 1/2 de chocolate com a manteiga e reservar. 
Bater os ovos com o açúcar até obter uma massa esbranquiçada e fofa.
Sem parar de bater adicionar a mistura de chocolate e manteiga  e por fim envolver a farinha e o fermento.
Sem bater, juntar o restante chocolate e os pistácios e envolver bem, de forma a que fiquem bem distribuídos na massa.
Com uma colher de sopa formar pequenas bolas sobre um tabuleiro forrado com papel vegetal. Salpicar com flor de sal.
Levar ao forno pré-aquecido a 180º. Assim que a superfície começar a ficar com um aspecto de cozida, retirar do forno - este processo pode levar entre 7 a 10 minutos consoante o forno.

At last but not the least: lembrem-se de juntar aquele ingrediente especial e que não pode ser medido em quantidades - pozinhos de perlim-pim-pim 💓

Pano p'ra Mangas
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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Leite dourado


Os dias frios chegaram ao Sul e apesar dos termómetros marcarem temperaturas "altas", o ventinho gélido que se faz sentir, especialmente pela manhã e depois de escurecer, relembram-nos que afinal... é Inverno! Assim, nada melhor para aquecer que praticar os verbos "sofazar"e "pijamar", de preferência com uma bebida quente entre as mãos. Não tenho grande hipótese de colocar em prática os verbos, mas a bebida quente não dispenso.

Vou variando entre o chá e o "leite" de aveia, contudo há umas semanas a minha irmã recomendou-me que fizesse Leite Dourado. Leite Dourado? O que é isso? Segui o link que ela me enviou e fui parar ao blog da Vânia, Made by Choices. Lá estava ele: o leite dourado com uma cor de fazer inveja e a adivinhar um cheirinho irresistível. 

Depois de reunidos os ingredientes, fiz-me a ele! Pelo meio ainda surgiu a discussão sobre a diferença entre açafrão e curcuma , mas nada que o google não tivesse ajudado a descobrir. Confesso que ainda não acertei bem com as quantidades dos ingredientes, pois só faço uma chávena desta deliciosa bebida e nem sempre metade de dois é um eh eh eh (pelo menos no que respeita a temperos!). Continuarei a tentar até acertar totalmente no meu paladar de uma dose só.


Receita (retirada do blog Made by Choices)


Pano p'ra Mangas
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