sábado, 26 de novembro de 2016

Festival da Batata Doce de Aljezur


A melhor batata doce do mundo é a de Aljezur! e ai de quem disser o contrário. Lembro-me de comer batata doce enquanto vivia em Londres e...não tinha nada a ver com a "nossa batata". E por ser a melhor das melhores, existe um festival em sua honra. Decorre neste fim de semana e quem quiser ainda o poderá visitar amanhã. Se vale a pena? Ora, eu e a minha "alma de feirante" dizem que sim. Ainda por cima a batata doce está na moda.

Antes, ainda de chegar ao recinto parei num mercado de produtores locais e perdi-me de amores por duas coisas: uns tamarilhos vermelhissimos e deliciosos vindos directamente de Monchique, que acabei por comprar e por umas colheres de pau feitas de madeira de zimbro, que me arrependo redondamente de não ter trazido uma ou duas 


(Nota: se alguém da região de Aljezur conhecer os artesãos cujas peças mostro nas fotos, por favor, enviem-me o contacto...Obrigada!)

O que é que se faz por lá? Bem, se não sairmos do recinto do festival, come-se! O quê? Batata doce, como é óbvio. Eu, gulosa confessa, não tive olhos - nem barriga - para tanto doce: pasteis de batata doce, folhados de batata doce, queques de batata doce, biscoitos de cenoura e batata doce, qualquer coisa de alfarroba e batata doce...Afinal, é o Festival da Batata Doce 😋


Também havia salgados, se bem que com batata doce pelo meio nunca é totalmente salgado: sopa, polvo no forno, açorda... e aqui o que me ficou, literalmente entalado, por não ter provado foram uns tacos que eram vendidos numa foodtruck que estava numa zona exterior à da restauração.


Também há artesanato, do verdadeiro! (como as cestas que este senhor estava a fazer...)

Pano p'ra Mangas
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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O melhor presente: livros!


Imagem via Pinterest

Há quem odeie receber livros. Há quem nunca se lembre de os oferecer. Há quem nunca acerte. E por isso  eu prefiro que me ofereçam vales, pois como em muitas outras coisas sou esquisitinha à brava e são muito poucas as pessoas que acertam nos meus gostos de leitura - na realidade só há duas pessoas que quando me oferecem livros eu não tenho de ir a correr trocá-los!!! Com tudo isto acabo por ser sempre eu a comprar o que me apraz, sejam eles técnicos ou de lazer. 

E embora possa parecer contraditório, gosto de ter sempre um ou outro título na ponta da língua que recomendo e que, nalguns casos ofereço. O último que comprei para oferecer - e comprarei as vezes que me apetecer e achar conveniente - foi um que também tenho e adoro: O Ponto : as ilustrações e a história são maravilhosos!

Outras recomendações? Tudo o que venha dentro de sacos de organza, traga echarpes de oferta ou cujas iniciais dos autores sejam: MRP, PCF, NR, JG ou NS estão fora da minha lista - perdoem-me os mais sensíveis, mas há coisas que não dá! Mesmo! Vamos ao que interessa:

O Labirinto dos Espíritos, de Carlos Ruiz Zafón (apesar de já estar traduzido gostava de o ler em castelhano...numa próxima ida a Ayamonte, Huelva ou Sevilha talvez o traga comigo)

O Amante Japonês, de Isabel Allende (um romance de época que, como outros desta autora, deve ser maravilhoso)

A Terapia do Tricot, de Zélia Évora (deixem os comprimidos e comprem umas agulhas de tricot! Sim, o tricot é terapeutico, pois enquanto se está concentrado nas duas agulhas não há tempo para pensar noutras coisas)

Às 9 no Meu Livro, de Sofia C. Fernandes (um verdadeiro ponto de encontro de momentos felizes ao alcance de qualquer um de nós)

Cruz Credo, Bate na Madeira, de Andreia Vale (tenho o primeiro livro da Andreia e adoro!)
Só para terminar... Brunch, de Cláudia S. Villax (é que não podia faltar uma recomendação de coisas boas...ou isso não seria eu!)


Pano p'ra Mangas
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sábado, 12 de novembro de 2016

Brincar às bonecas: "mini me"


Sempre gostei de bonecas de tecido e tenho um prazer imenso em fazê-las. São bonecas de prateleira, é verdade, pois nenhum dos seus fios de cabelo resistiriam a umas mãozinhas pequeninas e ávidas de mexer em tudo, o que é próprio das crianças - até dos mais velhos, quanto mais dos pequenos... por isso quando ofereço as que faço tenho o cuidado que fiquem em mãos "conscientes". 
Das últimas que fiz, já há mais de um ano, restam-me apenas duas, ou melhor - uma e um :-) e na saudade de meter mãos na massa, comecei uma diferente na semana passada que só hoje dei por terminada. É uma "mini me" - agora que tenho um tutu de verdade já me posso dar ao luxo de fazer uma boneca com tutu e ter a presunção de dizer que sou eu.
No final teve direito a sessão fotográfica. Está parecida comigo, não está?


Pano p'ra Mangas
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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Das fragilidades: minhas e dos outros

Ausente daqui porque tenho andado por outros lados. Não, não desapareci. Ando pelo Instagram, pelo Facebook e por uma pilha de livros que se vão acumulando ao lado da minha cama: Ikigai, Inteligência Emocional, Ferramentas de Coaching, Marketing Digital 360 - estes são os títulos de cima... Depois leio ainda daqui e dali sobre os mais variados assuntos, pois o bicho curioso que há em mim não morre.



O que é que tenho aprendido disto? Tanta coisa...

Por exemplo sobre a fragilidade humana, e não falo da fragilidade física, mas sim da interior, da que habita a alma e preenche - ou não - o coração:
- a dificuldade em dizer "gosto muito de ti" e a dificuldade ainda maior de ouvir - ou ler - estas mesmas palavras, muitas vezes ditas sem quaisquer segundas intenções, tantas outras vezes recebidas com diferentes interpretações; as consequências? muitas vezes um buraco gigante entre quem diz e quem ouve.
- a dificuldade em pedir ajuda quando é o que mais se precisa naquele momento: ora bolas, até podemos ter um super-herói dentro de nós, mas há momentos em que a capa foi para a lavandaria e não temos o que vestir; e o aceitar ajuda? ui! isso é uma espada espetada no orgulho.
- a dificuldade em chorar - sim, em chorar: de alegria, de tristeza, de medo, ... porquê? porque "os fortes" não choram! continuamos a acreditar nisto, mesmo sabendo que as lágrimas lavam a alma e libertam o espírito
- a dificuldade em dizer que "não": porque parece mal, porque podemos ser julgados, porque ... , porque tanta coisa sem sentido; se é "não", é "não" e ninguém tem de levar a mal.
- a dificuldade em estar só sem sentir a corrusão que é a solidão - sim, é possível estar-se só sem se estar solitário; e quem diz estar só, diz estar acompanhado de gente, de ruído, de movimento que, de tão grande, disfarça e recusa a necessidade de recolhimento.
- a dificuldade em admitir os erros, mas só não erra quem nada faz... e se nada faz, também não tem a oportunidade de fazer o que está certo
- a dificuldade em ouvir; porquê? porque muitas vezes o que ouvimos é reflexo daquilo que sentimos, porque é difícil ouvir o que não queremos ouvir
- a dificuldade em abraçar - entrar na bolha do outro ou deixar que entrem na nossa não é fácil, mas o que custa é a primeira vez; há lá coisa melhor no mundo que o aconchego de um abraço verdadeiro?

Podia continuar quase até ao infinito, mas aí estaria eu a mostrar ainda mais as minhas frafilidades - sim, porque me revejo em  quase todas as que escrevi anteriormente. Fica o desafio: todos os dias trabalhar um pouco em nós para deitar por terra tudo aquilo que nos impede de sermos quem somos. É estranho? É! É fácil? Nem por isso! Causa estranhamento? Oh se causa, especialmente nos outros. Vale a pena! Vale, mais que não seja pela aprendizagem que tiramos dos nossos (novos) actos.

Pano p'ra Mangas
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