domingo, 27 de março de 2016

Pousadas de Portugal: Palácio de Estoi


"Estoi" ou "Estói"? A resposta não é consensual, nem mesmo nas placas toponómicas que nos levam até lá, pois em algumas lê-se de uma maneira e noutras de outra. Confesso que me causa urticária ouvir a pronúcia "ói", por isso, enquanto estiver no meu juizo perfeito será "Estoi", a não ser que me provem que estou MESMO errada.
Urticárias à parte... 
Em Estoi está um dos edifícios mais emblemáticos da nossa região, o qual alberga uma das Pousadas do Grupo Pestana, a Pousada do Palácio de Estoi. O início da sua construção data de meados do século XIX mas só em 1909 foi dada como terminada. Esteve muitos anos deitado ao abandono até que foi recuperado e transformado nesta unidade hoteleira. 
A primeira vez que lá fui deveria ter uns 6 ou 7 anos, e depois disso estive muito tempo sem lá ir. Regressei há uns anos para um casamento e desde então fui lá uma meia dúzia de vezes. Hoje, um pouco "perdida e sem saber bem o que fazer", aceitei a sugestão da minha irmã para lá irmos dar uma volta e tirar umas fotos. Fomos tarde e já não havia muita luz - para não falar no céu nublado e no friozinho que se fazia sentir... - ainda assim andámos pelos jardins a fotografar essencialmente o edifício e alguns detalhes.
Se estiverem pelo sul, ou quando cá vierem, visitem este espaço que é realmente bonito apesar de se notar que ainda requer muitos cuidados e alguma recuperação pois são visíveis os sinais do tempo, do desgaste e do vandalismo a que esteve sujeito durante décadas.

 
(Créditos: mana mai' nova) 

 
 (Créditos: mana mai´nova)


Pano p'ra Mangas
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quarta-feira, 16 de março de 2016

Lifecooler: Semana da T-shirt

Apesar de o tempo estar completamente esquizofrénico - ontem andei de cachecol, hoje nem vesti casaco... - já apetece roupas mais frescas, certo? Por isso a Lifecooler nomeou esta, a Semana da T-shirt!
Escrever um artigo sobre t-shirts foi mais complicado do que parecia, mas deu-me um gozo tremendo! Saí da minha zona de conforto e, definitivamente, andar na internet à caça de peças giras não é nada, mas nada fácil!!!! Ou então, sou eu que não tenho mesmo jeito para a coisa...


"Se abrir as gavetas e o meu armário só vislumbro peças básicas: jeans, camisolas lisas, casacos simples, vestidos e, lá está: t-shirts! Uso-as na primavera e no verão e não compreendo o porquê de nas coleções de inverno haver uma imensidão de t-shirts de manga curta e muito poucas camisolas de gola alta – ainda se vivessemos num país do norte da Europa em que as casas são aquecidas e quase se pode andar despido...mas aqui? Não nos podemos queixar do calor no verão, é verdade, mas"... (continua aqui)  

Pano p'ra Mangas
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domingo, 13 de março de 2016

Book review: The social book

Quando há mais de 10 anos criei - aliás, "criámos": eu e a minha irmã - o Pano pra Mangas nada nem ninguém adivinhava que houvesse uma evolução tão rápida nos meios de comunicação online. Lembro-me vagamente da existência do Mirc e mais tarde do Hi5 e só depois surgiu o Facebook, o Twitter, o Pinterest, e mais não sei quantas redes que, confesso, nem lhes sei o nome. Eu, curiosa como sou, e motivada pelo PpM acabei por dedicar mais atenção a duas ou três, em detrimento de outras que não me fazem tanto sentido no âmbito do blog. Na altura nem sabia o quão útil a minha curiosidade se iria tornar...


Eu "ainda sou do tempo" em que os blogs eram criados e escritos por pessoas - não é que agora não o sejam, mas o número de blogs que tem por trás uma verdadeira máquina de trabalho e equipas de mais de uma dezena de pessoas tem vindo a crescer exponencialmente - em que não geravam dinheiro, em que não serviam de veículo às marcas... Isto é como quem diz "sou da velha guarda" e só não considero o PpM um dinossauro porque esses há muito que estão extintos. Na altura não se ouvia falar em marketing digital ou em profissões como community manager e as coisas íam surgindo um pouco por acaso, tal como dizem os ingleses: "go with the flow". Agora não! É preciso ser um pouco dessa "máquina de trabalho", ainda que a mesma tenha apenas duas mãos - as minhas!

Por tudo isto faço o que posso para me manter actualizada, gosto de estar atenta ao que se passa "na rede" e às mudanças que vai sofrendo - e que já foram tantas, desde que iniciei a página do FB... - como tal tento apanhar o que consigo, quer online, quer nas livrarias.

Há umas semanas comprei o livro The social book: Tudo o que precisa saber sobre o Facebook, de Virgínia Coutinho e comecei a lê-lo de imediato e tendo terminado a leitura há pouco. Só não acabei antes porque não foi só ler: a leitura passa por todo um processo de sublinhar, anotar nas margens, colocar marcas...e isso leva tempo.

 ("Uma marca já não é o que dizemos aos consumidores que somos, mas sim o que os consumidores dizem uns aos outros o que é a marca" Scott Cook)

A minha opinião? Recomendo vivamente. (se vos basta saber isto, não precisam ler o resto do post, agora se quiserem saber mais detalhes...deixo à vossa consideração).

Este é um livro de muito fácil leitura e acessível a qualquer pessoa que se interesse minimamente pelo assunto, está muito bem organizado - por temas e subtemas, com dicas e alguns case studies -, tem imensas indicações de links que podemos usar - que vão desde a edição de imagem à criação de anúncios - e está bem escrito (se não me falha a memória, não encontrei lá uma única vez a abominável redundância "há X tempo atrás" - o que é raro nos dias que correm e temo que dentro de pouco tempo faça parte do que é correcto dizer e escrever).

 (Exemplo de modelo de um orçamento)

Há conceitos que são explicados em detalhe sem que se tornem aborrecidos e, na companhia de um computador ou um dispositivo móvel é possível ir fazendo experiências à medida que se vai lendo - por exemplo, eu criei no fb uma página "fantasma" para ir fazendo testes ao que ía lendo sem correr o risco de destruir a do Pano p'ra Mangas.

Outro ponto a favor é o facto de, ao longo do livro, a autora alertar para as constantes mudanças no fb as quais são actualizadas - e pode ser consultadas - no seu blog ou na página do fb.

 ("Uma boa gestão pressupõe a aquisição de imagens ou a sua produção pela agência")
 
Encontrei, apenas um ponto desfavorável: as ofertas anunciadas na capa do livro (e que têm a ver com ferramentas abordadas ao longo do mesmo) já não se encontram válidas, pois a edição é de 2014 e expiraram em 31 de Dezembro de 2015, o que significa que quem o compra agora já não poderá usufruir das mesmas - a não ser que haja um "second plan" para estes compradores e que eu não saiba (admito que também não contactei a autora para esclarecer este assunto)  

Apesar deste "senão" considero que é um óptimo investimento para quem gosta ou trabalha nesta área. O saber não ocupa lugar e por muito que saibamos há sempre algo a aprender.

Pano p'ra Mangas
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quarta-feira, 9 de março de 2016

Páscoa: a prova de fogo!

A partir de agora é que começa a minha verdadeira prova de fogo: passar a Páscoa sem abusar das amêndoas e do folar típico aqui da zona - cheio de canela e açúcar a fazer caramelo... É que a dieta (sim, é uma dieta - deixemo-nos de eufemismos!) começou há quase um ano, mas o início foi depois da Páscoa... Acreditem, vou ter de ir buscar determinação nem sei onde, pois é impossível comer só uma amêndoa ou ficar-me por uma fatia de folar - obviamente que o peso na consciência passa a ser muito maior que o da balança e só de pensar nisso...


Folares só devemos começar a fazer na próxima semana, mas as amêndoas já começaram a "aparecer"... Há quase 20 anos que não compramos amêndoas de Páscoa, porque aprendemos a fazer estas, que se tornaram insubstituíveis - com a vantagem de que sabemos (quase) exactamente o que estamos a por na boca. E só não fazemos mais porque é preciso força de braços. Corrijo: "era" já não "é", graças à melhor colaboradora da cozinha, a Bimby. 
Para a minha desgraça, a minha mãe experimentou ontem a fazer a receita adaptada à Bimby e .... são tão boas que nem as quero ver pela frente! Acho que as vou manter escondidas: "longe da vista, longe do coração" (que é como quem diz, a minha gulodice!) - têm uma vantagem sobre as primeiras: não levam nem metade da quantidade de açúcar das outras...

Como é normal, fazemos sempre pequenas alterações: amêndoas com pele e sem pele, açúcar amarelo e açúcar branco, com e sem canela. O resultado está à vista!!!

Caso queiram experimentar basta seguir os links acima: há um para a receita tradicional e outro para a versão Bimby.

Pano p'ra Mangas
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