...algo sobre o qual eu não percebo nada, mas mesmo sem saber há sempre uma primeira vez e este Euro 2016 foi motivo para dar corda aos dedos e escrever um pouco sobre o assunto para espanto e gáudio de quem me conhece. Escrevi o que o coração e a alma me ditaram, por isso não me julguem pela ausência de assertividade no que diz respeito à técnica de jogo.
7 de Julho de 2016
DE BESTA A BESTIAL podia ser o título de uma qualquer crónica num qualquer jornal e que reflecte, na minha modesta e ignorante opinião, o que se tem passado nos últimos dias, até ontem.
Pelo menos desde que começou o Euro 2016 a vontade de afundar Ronaldo na lama tem sido extraordinária, não só na imprensa nacional como na internacional. Tem sido acusado de tudo: vaidoso, arrogante, egoísta, mal educado...e por aí fora - coisas que os mais atentos e fãs de futebol saberão. Atirou um microfone a um lago e, ai Jesus!, foi crucificado!Mas que grande BESTA!!!!
É hoje!!
Dezasseis anos depois de termos enfrentado a França na semi-final, temo-la - outra vez - do outro lado do campo, na final.
Não há Figo nem Zidane, mas há outros - tão bons ou melhores - sem mencionar nomes.
E há a alma sonhadora de vencedores que nos une nestes momentos - e me faz quebrar as regras do "não falo de política, religião e futebol", e me faz "saltar para dentro das quatro linhas", e me faz desesperar por não ter um cachecol da Selecção.
Vem ao de cima o sentimento do "não são 11, são 11 milhões", quando sei que isso é mentira pois eu não ando a correr atrás da bola, mas é como se andasse mesmo sem perceber NADA (mesmo NADA!) de futebol.
Prometo não roer as unhas. Prometo não arrancar cabelos. Só não prometo ver o jogo, porque apesar de tudo não tenho nervos de aço.
'Bora lá trazer a taça p'ra casa, sim?
Quis escrever este texto ontem à noite, mas confesso que não fui capaz - tinha as emoções à flor da pele. Não percebo nada de futebol. Não sou apreciadora da modalidade, nem nutro simpatia por nenhum clube - aliás, costumo dizer que "sou do que ganha" - mas ontem tive de ver o jogo.
O jogo continuou. Irritei-me com o comentador que não parava de dizer que Cristiano Ronaldo tinha saído. Bolas, e a restante equipa? Não estava em campo? Continuei em sofrimento - não tinha ideia de que isto me viesse alguma vez a acontecer - mas cá dentro uma voz dizia-me "Vamos ganhar isto 1 a 0".
Vibrei a cada defesa de Rui Patrício, fechei os olhos a cada ataque dos franceses e dei saltos de alegria quando vi Cristiano Ronaldo fora das quatro linhas a incentivar a equipa - mesmo fora ele é equipa. Provou, para quem quis ver, que não é só dentro das quatro linhas que ele é o melhor. Foi, simplesmente, fantástico!!!
É hoje!!
Dezasseis anos depois de termos enfrentado a França na semi-final, temo-la - outra vez - do outro lado do campo, na final.
Não há Figo nem Zidane, mas há outros - tão bons ou melhores - sem mencionar nomes.
E há a alma sonhadora de vencedores que nos une nestes momentos - e me faz quebrar as regras do "não falo de política, religião e futebol", e me faz "saltar para dentro das quatro linhas", e me faz desesperar por não ter um cachecol da Selecção.
Vem ao de cima o sentimento do "não são 11, são 11 milhões", quando sei que isso é mentira pois eu não ando a correr atrás da bola, mas é como se andasse mesmo sem perceber NADA (mesmo NADA!) de futebol.
Prometo não roer as unhas. Prometo não arrancar cabelos. Só não prometo ver o jogo, porque apesar de tudo não tenho nervos de aço.
'Bora lá trazer a taça p'ra casa, sim?
Quis escrever este texto ontem à noite, mas confesso que não fui capaz - tinha as emoções à flor da pele. Não percebo nada de futebol. Não sou apreciadora da modalidade, nem nutro simpatia por nenhum clube - aliás, costumo dizer que "sou do que ganha" - mas ontem tive de ver o jogo.
O jogo continuou. Irritei-me com o comentador que não parava de dizer que Cristiano Ronaldo tinha saído. Bolas, e a restante equipa? Não estava em campo? Continuei em sofrimento - não tinha ideia de que isto me viesse alguma vez a acontecer - mas cá dentro uma voz dizia-me "Vamos ganhar isto 1 a 0".
Vibrei a cada defesa de Rui Patrício, fechei os olhos a cada ataque dos franceses e dei saltos de alegria quando vi Cristiano Ronaldo fora das quatro linhas a incentivar a equipa - mesmo fora ele é equipa. Provou, para quem quis ver, que não é só dentro das quatro linhas que ele é o melhor. Foi, simplesmente, fantástico!!!
Ontem foram precisos apenas 90 minutos, dos quais confesso só vi os últimos 5 e a "besta" passou a BESTIAL - e não foi preciso ver o jogo, bastou ver os títulos da imprensa online, a mesma imprensa que o tem tentado afundar.
Esta relação amor-ódio é desconcertante. Este diz-que-faz-que-disse é de uma falta de coerência gritante. Não sei se hei-de rir ou chorar ou, simplesmente, ignorar.
E aqueles que o querem colocar no lodo deviam gravar na memória as suas declarações à RTP no final do jogo de ontem. Mostraram o quão GRANDE ele é e que não precisa de uma manhã de nevoeiro, nem de um cavalo branco para colocar PORTUGAL nas bocas do mundo.
Se o sonho é a final, que se concretize então!
10 de Julho de 2016
É hoje!!
Dezasseis anos depois de termos enfrentado a França na semi-final, temo-la - outra vez - do outro lado do campo, na final.
Não há Figo nem Zidane, mas há outros - tão bons ou melhores - sem mencionar nomes.
E há a alma sonhadora de vencedores que nos une nestes momentos - e me faz quebrar as regras do "não falo de política, religião e futebol", e me faz "saltar para dentro das quatro linhas", e me faz desesperar por não ter um cachecol da Selecção.
Vem ao de cima o sentimento do "não são 11, são 11 milhões", quando sei que isso é mentira pois eu não ando a correr atrás da bola, mas é como se andasse mesmo sem perceber NADA (mesmo NADA!) de futebol.
Prometo não roer as unhas. Prometo não arrancar cabelos. Só não prometo ver o jogo, porque apesar de tudo não tenho nervos de aço.
'Bora lá trazer a taça p'ra casa, sim?
Dezasseis anos depois de termos enfrentado a França na semi-final, temo-la - outra vez - do outro lado do campo, na final.
Não há Figo nem Zidane, mas há outros - tão bons ou melhores - sem mencionar nomes.
E há a alma sonhadora de vencedores que nos une nestes momentos - e me faz quebrar as regras do "não falo de política, religião e futebol", e me faz "saltar para dentro das quatro linhas", e me faz desesperar por não ter um cachecol da Selecção.
Vem ao de cima o sentimento do "não são 11, são 11 milhões", quando sei que isso é mentira pois eu não ando a correr atrás da bola, mas é como se andasse mesmo sem perceber NADA (mesmo NADA!) de futebol.
Prometo não roer as unhas. Prometo não arrancar cabelos. Só não prometo ver o jogo, porque apesar de tudo não tenho nervos de aço.
'Bora lá trazer a taça p'ra casa, sim?
11 de Julho de 2016
Desde o início dei comigo a chamar nomes ao árbitro, a seguir todos os movimentos da bola, a torcer a t-shirt que tinha vestida...Teria ficado sem unhas, se tivesse o vício de as roer. Vieram-me as lágrimas aos olhos quando vi o nosso Capitão no chão e regojizei de orgulho quando o vi regressar ao campo. Na minha ignorância achei que se aguentaria mais tempo em jogo e partiu-me o coração vê-lo pedir a substituição e passar a braçadeira de capitão (nem sei se é assim que se chama aquela faixa à volta do braço...). Chamei tantos nomes ao tipo que o atirou ao chão. Indecente. Sujo. Com contornos de malvadez. De seguida mais uma tentativa de aniquilar mais um elemento chave. Aaagghhhhh!!!! Que nervos!!!!
E quando Eder marcou? (confesso que até então nunca tinha ouvido falar dele) Cum caneco! Nem queria acreditar! A partir daí contei os minutos para o final do jogo. Tapei a cara. Virei-me de costas para o ecrã. Continuei a insultar os franceses. Aquando do apito final gritei por Portugal, bati palmas, saltei de alegria - hoje acho que não era eu quem ali estava...
Fora do campo as imagens de Fernando Santos eram de quem estava à beira de um ataque cardíaco. O que o pobre do homem sofreu! Foi a FÉ que o manteve vivo e a crença que só voltaria a casa no dia 11. Adorei as declarações/entrevista pós jogo.
Fez-se justiça às meias-finais do Euro2000! ...ok, e à final de 2004 com a Grécia.
(Podia terminar este texto com umas quantas citações de Fernando Pessoa, mas não me apetece)
Quem segue o PpM no Facebook reconhecerá estes textos. Lá perdem-se com a maior felicidade e aqui poderei encontrá-los quando os quiser reler. Porquê? Porque foi a inha estreia num mundo que me é alheio e vou querer voltar aqui, nem que seja para ter a certeza que fui eu que escrevi.
Ora nem mais, escreveste-os e muito bem :D partilho das tuas palavras, de futebol não percebo absolutamente nada de nada mas fui ao rubro com os rapazes no dia 10. Como já tive oportunidade de o dizer, foi a catarse colectiva por um resultado muito merecido!
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