domingo, 11 de março de 2018

Competir ou não competir? - a questão!


MY GOAL is not to be better than anyone else, but to be better than I used to be
 (Dr. Wayne W. Dyer) 

No ginásio que frequento há um quadro onde, de vez em quando, são afixado uns desafios que levam à competição. Neste momento, estão em vigor dois que  têm  como objectivo subir o máximo número de degraus no step no menor tempo e outro que consiste em remar a maior distância também no mínimo tempo. Desafiaram-me a participar e a superar as participações já afixadas. Recusei. Porquê?

A única pessoa com quem faço competição é comigo própria. Não é medo de perder. Apenas não gosto de viver ou fazer o que quer que seja em função do que os outros conseguem. Nunca fui assim. Não é agora que vou começar a ser. 

Na escola sempre fui uma aluna com notas médias e não era porque a minha “colega do lado” tinha uma melhor nota que eu que ficava aborrecida. Os meus pais também nunca me perguntavam que notas tinham a A, a B ou a C. Apenas as minhas lhes interessavam. Se eram baixas, diziam-me que tinha de melhorar. Apenas isso.

Trabalho para me superar todos os dias apenas para ser melhor. Melhor do que era ontem. Não quero ser super. Apenas melhor. Superar-me. Todos os dias.

Competir é comparar. E ao comparar matamos o que de melhor temos em nós.

E talvez por ser assim, fico irritada, incomodada e até frustrada com a forma como a competitividade é vivida e incentivada. Vejo isso, sobretudo, nos adolescentes. Estudam para ter notas mais altas que o colega e não para adquirirem conhecimento. Estudam porque os pais lhes prometem “recompensas” se ultrapassarem o colega. E assim se habituam a, muitas vezes, ultrapassar obstáculos sem olhar a meios. Mas eu não tenho filhos, por isso não tenho autoridade no que diz respeito a esta matéria,...

Agora, não me venham dizer que não sou capaz de fazer algo que comecei. Aí a minha teimosia fala mais alto e levo a tarefa até ao fim, não só para me provar que fui capaz, mas também pelo prazer de dar uma bofetada de luva branca.

Até hoje só me deixei derrotar por uma destas vozes do contra e que me levou a desistir de algo. Foi a primeira vez. E ainda sinto um travo amargo na boca de cada vez que penso nisso, contudo - como diz o ditado - “Deus escreve direito por linhas tortas” e...o karma é tramado. Sabiam? Aquele efeito boomerang que retorna aquilo que se envia? É isso mesmo!

E por aí? Como lidam com a competição? Têm histórias para partilhar?


Pano p'ra Mangas

segunda-feira, 5 de março de 2018

Aveia de forno

Se por um lado me ando a portar bem e a esforçar-me para melhorar a minha condição física, por outro há dias que só me apetece comer como se não houvesse amanhã. Seria óptimo se me apetecessem coisas verdes, por exemplo, mas o pior é que só tenho desejos de porcarias, desejos esses aos quais ando a ceder vezes demais...

Ponto final! A partir de hoje não há desejo que não seja saciado com um copo de água, uma chávena de chá ou meia dúzia de tronquinhos de couve flor... Quer dizer...nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Mas vai ser mais ou menos isto.

E porque há uma margem para o mais ou menos, hoje fiz uma coisa deliciosa para os pequenos-almoços dos próximos dias: Aveia de Forno.

Entre duas receitas que me deram ontem pelo Instagram, tirei um bocadinho de uma e de outra e fiz a minha própria, sem qualquer gordura ou doce adicional além do que é próprio dos ingredientes usados. A receita? Aqui está ela:

120g de flocos de aveia
35g de nozes picadas
1c de chá de canela
1 c de chá de cacau cru em pó
1c de chá de fermento
1 pitada de sal
2 maçãs reinetas
1c de chá de sumo de limão
50g de mirtilos
1 ovo
200 ml de leite

Numa taça mistura-se os ingredientes secos (aveia, nozes, canela, cacau, fermento e sal) e reserva-se. Na Bimby coloca-se (4seg. Vel 4) a maçã e o sumo de limão e tritura-se. Junta-se o leite e o ovo e bate-se tudo até ficar mais ou menos homogéneo (6seg. Vel 6). Coloca-se tudo num tabuleiro ou pirex previamente forrado com vegetal. Decora-se com rodelas de maçã e mirtilos. Leva-se ao forno durante 25 minutos a 180 graus.


Obrigada Patrícia, Sónia e Titá pelas dicas.
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