terça-feira, 16 de agosto de 2016

#afingirquesouumblogdemoda : do xl ao m


Há dias disseram-me algo que me deixou a pensar: "A Margarida agora até parece que se veste melhor!". O que posso dizer sobre isto? Bem, eu sempre me vesti de uma forma simples e houve alturas em que "desde que servisse" já estava bom: jeans, t-shirts, vestidos "larguinhos", camisas, casacos abaixo do rabo, camisolas largas para "disfarçar"... e por aí fora. Nos cabides das lojas ficavam pendurados aqueles vestidos, casacos ou saias de que eu mais gostava, ora porque não havia o meu número ora porque me ficavam mal.

Ao longo deste quase ano e meio, a minha grande conquista foi mesmo ter vestido uns calções sem que parecesse um barril com pernas e este ano, por não encontrar outros com uma altura decente, acabei por comprar uma mini-saia - serve para a praia, para a cidade...na verdade serve para tudo, desde que tenhas uns sapatos rasos. E como é óbvio começou a dar-me um gozo imenso entrar na Zara ou na Mango e, na maioria das vezes, levar tamanhos M para os provadores - às vezes levo três ou quatro peças diferentes só para experimentar e constatar que me servem!


Na realidade não comprei muita roupa, pois t-shirts e vestidos "sem forma definida" visto-os sempre, mas quando vou às compras tenho em atenção alguns aspectos:

- blusas, t-shirts, camisolas: evito as largas, pois são meio caminho andado para perder o controlo, uma vez que nunca deixam de servir...
- vestidos: independentemente do comprimento, não podem ficar colados ao corpo; prefiro os que caiam a direito ou ligeiramente em A para não vincar a anca, que como boa portuguesa é larga!!!
- calças: raramente visto calças no Verão, por isso também não as compro, ainda assim prefiro calças de tecidos mais estruturados do que fluidos - como a seda ou o algodão - porque gosto de sentir a barriga "aconchegada" - faço-me entender?
- calções: não encontrei nenhuns do meu agrado, pois o que vi por aí era tudo demasiado curto e/ou demasiado justo - gosto daquele espaço vazio entre a perna e o tecido :-)
- casacos: ora aqui está outra peça que também não compro no Verão mas onde consigo ser mais versátil - largo em cima de roupa mais justa, pelo joelho e cintado para o inverno, e na estação que vai entrar não me vai escapar um biker jacket que ando a namorar há séculos...
- sapatos: raramente saio do rés-do-chão, a não ser que a situação assim o justifique, se bem que no carro seguem sempre umas sabrinas ou algo confortável para conduzir
- cores e padrões: prefiro os lisos e não me façam vestir malhas mescladas (gosto delas na mão, mas não aprecio depois de vestidas). Quanto aos estampados também os visto, aliás - sempre os vesti!

O melhor disto tudo? É que as peças que outrora ficavam penduradas e nem me atrevia a pegar nelas, agora levo-as comigo para o provador!!!! Ainda tenho um longo caminho a percorrer, e para já estou a aprender a viver neste novo corpo.



Posso dizer que é um "admirável mundo novo", onde as opções se multiplicam e onde eu me sinto muito melhor.
Obrigada por me acompanharem neste percurso e por celebrarem comigo cada vitória.

Fotos:
Carteira: Stradivarius (tirada à socapa pela minha amiga Mónica)
Vestido, macacão e biker jacket: Mango
Sabrinas: Josefinas

Nota: para este post não existiu nenhuma parceria com as marcas indicadas.

Pano p'ra Mangas
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domingo, 7 de agosto de 2016

Going Wild and on Fire


Fazer uma refeição completa ao jantar é algo quase impensável, mas perante o convite para experimentar o benjamim da “familia” Parrilla, o Wild Fire na Vila Sol (Quarteira-Vilamoura), esqueci o impensável  e tornei-me WILD num dia quente como FIRE .




Quem aqui vem com a ideia de que é mais um “restaurante de bifes” – no sentido lato da palavra, isto é, carne! – está redondamente enganado.  Sim, os bifes estão no menu e são parte importante do mesmo, mas não estão sozinhos pois há pratos para os mais variados paladares – não tendo sido os vegetarianos esquecidos (o risotto de arroz selvagem fumado é, simplesmente, divinal!).
Ao analisarmos o menu percebemos que grande parte dos pratos aqui servidos ou é grelhado, ou fumado ou assado e fumado. Sim, assado e fumado! Esta é uma – entre várias – característica que afasta o Wild Fire das habituais steakhouses e o torna ainda mais especial. Tudo pode ser fumado: carne, peixe, legumes, frutas (a que é que vos soa “morangos fumados”? pode parecer estranho mas é mesmo muito bom!).



Além deste factor, digamos, “exótico”, há outros que marcam a diferença:

- no que diz respeito aos alimentos, quer a carne bovina vinda do Uruguai é de produção biológica certificada (“never ever” é o lema deste grupo o que significa que carne provém de animais criados ao ar livre que nunca receberam hormonas, factores de crescimento ou antibióticos). Quanto aos restantes alimentos - do mar e da terra tenta-se que seja tudo o mais natural possível.

- por muito que procurem há algo que aqui não vão encontrar; algo tão comum no nosso dia-a-dia que até causa estranhamento: microondas! (pensavam que ía falar da Bimby? Wrong!!!)

- há uma zona exclusiva para crianças, onde estão sempre presentes duas animadoras que olham por elas e as mantêm ocupadas com desenhos, filmes, pinturas faciais, … Familias são bem-vindas e não precisam de vir com iPads e afins para ocupar os filhos, uma vez que estão previstos entretenimentos muito mais criativos.


- o serviço de excelência, que começa ainda antes da chegada ao restaurante (durante a tarde, a central de reservas telefona aos clientes para confirmar a presença nesse dia), passa pelo acolhimento na recepção e prolonga-se até à despedida. Previsão e antecipação são duas palavras que fazem parte desta equipa para que qualquer cliente, a qualquer hora, em qualquer mesa tenha sempre o melhor serviço. Todos primam pela simpatia e cordialidade e posso até dizer que os sorrisos fazem parte do menu de uma forma muito natural.


A noite estava quente, por isso tinha uma mesa reservada no terraço e olhando à volta este é um espaço que faz jus à expressão  al fresco fine dining . O ambiente é smart casual (por favor, não apareçam lá de chinelos de praia…) e a música ao vivo dá-lhe um ar ainda mais agradável. Existe uma zona lounge onde se pode estar antes ou depois do jantar e saborear um dos deliciosos cocktails preparados no bar. Recomendo o Mojito Apasionado ou um Martini Cocktail.

Já com a carta na mão as minhas  papilas gustativas entraram em acção. Escolhi peito de pato. Para acompanhar um delicioso arroz selvagem e uns legumes  - tudo isto, directamente do josper para o prato. Fiquei tentada pelas batatas fritas, mas achei melhor esquecê-las - afinal tinha de ter barriga para uma sobremesa (Baked Alaska foi a minha escolha: gelado de baunilha caseiro, compota de morango e pão de ló, tudo assado no forno com suspiro...e quem suspira sou eu!)
Quando os pratos começaram a chegar à mesa fotografei-os, não só para os recordar, mas também para vos mostrar que não estou a mentir.




Hei-de lá voltar no Inverno, num dia frio e chuvoso pois o interior é altamente apetecível. A decoração é moderna e acolhedora - as cores, os materiais, as formas, a luz - e quero fotografar a lareira acesa (parece-me uma boa desculpa…).
Só para terminar este já longo post, quero agradecer ao Wildfire pelo convite, por toda a amabilidade e carinho com que fui tratada. Gostei. Gostei imenso! E quem me conhece sabe que se eu não tivesse gostado não teria escrito nem metade - sendo que fica muito mais por dizer. Para ficarem a saber mais terão de lá ir e viver esta experiência.

...e porque as fotos são mesmo muitas, compilei mais "meia dúzia" no slideshow abaixo. Se ainda estiverem por aí e tiverem paciência, deliciem-se!


O grupo na web:

Créditos das imagens: umas são minhas e outras da minha partner in crime - a minha irmã, pois estando cá de férias, acompanhou-me nesta experiência, pois se não fosse ela e com ela o PpM não existiria. Obrigada, mana 



Pano p'ra Mangas
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