terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

As melhores panquecas do mundo


Sim, são as minhas, por mais receitas que experimente. Contudo hoje aventurei-me numas que não ficam nada, mas mesmo nada atrás. Na realidade as únicas diferenças estão na ausência de açúcar e na troca do azeite pela manteiga. Depois de as ter provado acho que posso dizer que estão (quase, quase) em pé de igualdade 😊- é que não me consigo descolar da parte afectiva e de todas as boas memórias que me vêm à cabeça e ao coração quando faço e como as minhas panquecas.

Aqui por casa não há dias específicos para preparar um prato de panquecas para o lanche, mas por se dizer que hoje é Pancake Day resolvi fazê-las também.

Se quiserem saber um pouco da origem deste dia, sigam este link e lá podem ler toda a história que é bem interessante - e como diz o ditado, o saber não ocupa lugar. Não, não é uma "coisa nossa", e se por cá se está a tornar um hábito é apenas mais um com a desculpa de comer umas gordices, pois as panquecas nunca vêm sós.

Quais os meus acompanhamentos preferidos? Deixem-me pensar... queijo, fiambre, compota de alperce, marmelada, mel, fruta, iogurte ou, simplesmente, canela. Obviamente não os ponho todos ao mesmo tempo 😀


A receita...ah, a receita! A receita está na página 49 do  livro Brunch da Cláudia Villax mas eu vou deixá-la aqui:

300ml de leite
225g de farinha
2 colheres de sopa de manteiga derretida
2 ovos
1 colher de chá de fermento
1 pitada de sal

Método tradicional: Coloque todos os ingredientes numa tijela e bata até obter uma massa ligeiramente espessa.
Na Bimby: Coloque todos os ingredientes no copo, tendo o cuidado de por os líquidos por baixo e os sólidos por cima. Programe 10 segundos/velocidade 6 (sim, é só isto!)

Numa frigideira untada com um pouco de manteiga coloque porções de massa com a ajuda de uma concha de sopa. Assim que a panqueca começar a criar bolhinhas à superfície, vire-a e deixe-a cozinhar mais um pouco.
Sirva com os acompanhamentos que mais gostar 😉


Pano p'ra Mangas
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domingo, 19 de fevereiro de 2017

Como ganhar notoriedade no Instagram?


Quem é que neste mundo online não usa Instagram? Os utilizadores mais antigos reclamam de algumas alterações que têm vindo a ser feitas, mas certo é que continuam a fazer desta rede um poderoso meio de partilha de imagens - algumas instantâneas, outras mais compostas, outras que nos deixam a pensar "what the hell?" e outras - ainda - que nos fazem suspirar. Uma coisa é certa: independentemente da motivação e do tema o que queremos ver são imagens que despertem um momento WOW!

De entre as plataformas onde o PpM marca presença, o Instagram é, neste momento, aquela onde estou mais assídua. Não porque tenha já reunido uma grande quantidade de seguidores, mas porque é a de mais fácil partilha de imagens originais - não sou grande adepta dos reposts, confesso (deixo isso para as marcas que prtilham imagens dos seus seguidores). Se há dias que disparo e partilho, outros há que programo as fotos e se houvesse separadores para os temas acho que os ganhavam seriam:
- feet selfie: não é que tenha pés ou sapatos particularmente atraentes, mas aos meus pés encontro sempre, ou coloco, coisas giras que gosto de partilhar.
- the morning issue: sob este tema tenho duzentas e muitas imagens, produzidas pela manhã em poucos minutos e sempre com um elemento comum - o meu chá matinal.
- i have a crush for hearts: até pode enjoar, mas eu não enjoo - gosto de corações, pronto! há quem goste de gatos...
- ballet: ahhh as aulas, as sapatilhas...este mundo que descobri há quase um ano e meio que tem tanto de apaixonante como de desafiante.

Apesar da popularidade do Instagram não acho que seja muito fácil nem o crescimento da comunidade nem o engagement com a mesma, contudo há formas de o fazer sem recorrer a meios menos claros - como comprar followers sabe-se lá onde.  Tenho andado a ler sobre o assunto e a estudá-lo e ando a testar algumas técnicas no PpM, as quais quero partilhar convosco. Algumas são tão simples que ficamos a pensar: "como é que eu não pensei nisto antes?" 

São apenas quatro. Se quiserem leiam até ao fim, e nos comentários deixem as vossas ideias e experiências - afinal ninguém sabe tudo e todos aprendemos um pouco uns com os outros. Como dizem os ingleses: "sharing is caring"

1. Fotos: entre as dezenas, centenas ou milhares de contas que seguem, seleccionem entre uma a duas dúzias - para começar, não mais do que isso, pois a intenção é dar conta do recado - que sejam do vosso interesse e comecem não só por carregar no pequeno coração de like, mas também a deixar comentários relevantes e genuínos. Um simples "wow" ou "love it" irão quase de certeza perder-se entre centenas de outros iguais, por isso procurem acrescentar valor a essas pequenas frases. Ainda na questão dos comentários, ser o primeiro a comentar não vos irá servir de muito, pois quase de imediato esse comentário ficará perdido, desaparecerá - já repararam que quando um post passa no feed o comentário que se vê é o último que foi deixado? Pois é! Se a um conteúdo de valor se conseguir acrescentar o facto de ser o último comentário da lista é um xeque mate, pois as hipóteses de suscitar curiosidade nas pessoas é muito maior.

Exemplo: uma foto de um prato delicioso com um link para uma receita - experimentem primeiro a receita e depois regressem ao post para dar a vossa opinião e agradecer a partilha.

2. Presença: uma presença constante e regular é importante para quem está a construir uma comunidade. O Instagram alterou a ordem cronológica por um  algoritmo que dá prioridade aos posts com maior engagement e isso veio complicar a vida de quem é "verde" por lá. Pelo menos uma imagem por dia para criar um hábito e não se perder entre milhares de posts que nos passam pelos olhos e a horas a que os vossos seguidores estejam online.

Exemplo: confesso que até agora não segui nenhuma regra em particular, mas sei que se colocar uma imagem ou video entre as 8:30 e as 9:30 da manhã ou depois das 21:00 esse post terá mais visualizações. Os sábados à tarde são para esquecer, já os domingos à noite podem ser um sucesso.

3. Videos: com a introdução das Stories a possibilidade de partilhar videos multiplicou-se - aqui podem partilhar videos que ficam visíveis durante 24 horas e  colocá-los em formato de post, que fica "para sempre" no vosso feed. Os videos têm vindo a ganhar mais notoriedade e são uma forma de criar um maior engagement o que faz com que o algoritmo do Instagram os faça saltar para a ribalta com maior facilidade. Não tenham receio, experimentem, partilhem, vejam o que vos traz mais retorno.

Nota: nos videos sejam coerentes com o que partilham em imagem... tenho visto muitos nas Stories deitaram por terra a imagem que tinha de certos instagrammers - resultado? Unfollow! Eu sei que não é possível agradar a Gregos e Troianos e uma imagem fixa puxa-nos mais pela imaginação, mas também nos leva a criar imagens falsas de coisas e formas de viver que depois se revelam absurdas.

4. Hashtags e Tags: ou se amam ou se odeiam e o equilibrio é a razão para se conseguir sucesso. Não é o facto de um post ter duas mil hashtags - eu sei que estou a exagerar - vai ter mais sucesso. Às vezes basta meia dúzia para que o post sobressaia no meio de milhares - se por um lado não queremos uma que se perca na multidão, por outro não queremos uma tão exclusiva que não seja encontrada - é que o palheiro é grande e a agulha é quase impossível de descobrir. Procurem posts com hashtags semelhantes, incluam hashtags de comunidades onde possam incluir as vossas imagens e ganhar destaque e se se tratar de fotos de um evento ou de um local que frequentem incluam uma relativa ao mesmo, pois quase de certeza os organizadores do evento ou community managers dessas páginas vos irão encontrar e destacar nos seus próprios feeds. No caso de produtos, mencionem as marcas com uma tag - não gostariam que fizessem o mesmo convosco?

Exemplo: há uns meses marquei uma foto com uma das t-shirts que uso no ballet e com a marca das minhas sapatilhas de pontas; esta foi vista pela marca, a qual fez um repost o que gerou imenso tráfego não só para a mesma (até agora é o post mais comentado no seu feed) como para mim.

Chegaram aqui? Obrigada!
Agora fico a aguardar o vosso feedback 😊

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Pano p'ra Mangas
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domingo, 12 de fevereiro de 2017

SKYR: o iogurte islandês


A primeira vez que vi as pequenas embalagens brancas desta mais recente moda foi no tapete rolante da caixa do Lidl perto de minha casa. Uma rapariga, à minha frente na fila, levava duas e o rótulo da tampa com a palavra "proteína" chamou-me a atenção. Ainda não fazia a menor ideia do que aquilo era, mas fiquei intrigada e voltei no dia seguinte à procura das ditas embalagens. Assim que coloquei uma foto no IG, por um comentário feito pela minha querida Maria João, fiquei a saber que este era o hit do momento.  Fiz uma pequena pesquisa e verifiquei que anda meio mundo a falar deste iogurte que não é iogurte, mas que parece iogurte.

Pelo que se dizia, estava sempre esgotado, então resolvi procurar receitas para experimentar a fazer.

Ora, se a Bimby faz os mais variados iogurtes e queijos não haveria, também de fazer SKYR? Entrei em acção: escolhi uma receita que me pareceu razoável e adaptei-a. Ficou impecável! Para o meu paladar ficou ainda melhor que o de compra, pois tem um sabor menos ácido. Dessa primeira experiência fiz um vídeo que publiquei FB (link para o vídeo) e desde então já repeti a experiência duas vezes (a segunda saiu falhada, pois não acertei na temperatura e a terceira ficou fenomenal)

Como fazer? Super simples!

Ingredientes:
1 litro de leite magro do dia
1 colher de sopa de SKYR (sim, apenas uma colher de sopa!!!) 

Na imagem: a embalagem de SKYR comprada no Lidl e um tupperware com o que fiz na Bimby.

Colocar o leite no copo bem limpo e seco da Bimby e programar 15 min/90 graus/vel 2. O leite deve permanecer a 90º durante 10 minutos, por isso ponho mais 5 que, calculo, seja o tempo necessário para atingir essa temperatura. Desligar e deixar arrefecer até o painel da temperatura marcar 50 graus. Nesta altura adicionar a colher de SKYR e programar 5seg/vel5. 
Retirar o copo da Bimby e abafá-lo bem (por estar muito frio, abafo-o com uma manta polar e outra de lã por cima). Deixar repousar cerca de 15 a 18 horas. 
Passado este tempo, coloca-se a escorrer num passador (já experimentei com o cesto e não resulta bem) forrado com uma gaze. No final deverá ficar com cerca de meio litro de soro e 400gr de SKYR. 
Guardar no frigorífico. 
Segundo o que li, quer este skyr caseiro, quer o soro duram, no frigorífico cerca de 5 dias.

Nota: o SKYR que mostro nas fotos foi feito a partir da primeira dose que fiz e não do de compra 🙌

E o soro? Deita-se fora? Não! Com ele podem fazer pão ou adicionar a sumos ou smoothies.

Mas afinal, o que é o SKYR?
Este produto é originário da Islândia, onde é produzido há milhares de anos, e é feito a partir de leite magro. Chamam-lhe de iogurte dada a sua consistência, mas é - na realidade um queijo cremoso, ligeiramente ácido e muito saboroso. A grande diferença, relativamente aos anteriores é o facto de ser altamente proteico e ser, praticamente, isento de gordura.

Se tiverem oportunidade, provem-no - nem que seja para ficarem a saber a que sabe 😉

Pano p'ra Mangas
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domingo, 5 de fevereiro de 2017

SHARE ALGARVE - the day after!


Ainda no rescaldo do dia de ontem, não podia deixar este post para mais tarde.

Mais uma vez agradeço à Rita o convite e a confiança que depositou em mim para moderar, em inglês, o primeiro painel de discussão do dia dedicado ao tema: Content Marketing. Ao meu lado tive dois nomes sonantes: Susana Wichels e Greg Boegner que partilharam com a audiência a sua experiência em criar conteúdo de valor. Uma das conclusões a que se chegou foi que o sucesso não se mede só em cifrões - algo de que falei neste post.

Vinte e quatro horas depois do encerramento daquela que foi a Primeira Conferência de Marketing no Algarve - sim, a primeira, porque a do próximo ano já está a ser preparada - posso dizer que estão todos de PARABÉNS, especialmente a Rita Sampaio e o Jorge Cabaço, que souberem rodear-se de um conjunto de parceiros fenomenal, e que tiveram a ousadia e a coragem de por de pé este projecto que ultrapassou todas as expectativas. De início a ideia era de que conseguiriam atrair cerca de 100 pessoas para assistir ao evento, contudo a realidade extrapolou o sonho e, em sala, estiveram 300! Sim, TREZENTAS!!! É, ou não motivo de orgulho? De Norte a Sul e até do estrangeiro vieram participantes. Foi mesmo muito bom.

Cheguei cedo e durante a curta viagem até Vilamoura fui revendo mentalmente o meu plano - que na realidade não era fixo. Havia perguntas previamente delineadas e o que viesse depois estava dependente das respostas, da interacção e do mood com que a conversa fluisse. Na manga tinha apenas um ice-breaker inicial, que me parece ter resultado muito bem e fez com que não se notasse nem as minhas mãos transpiradas nem a voz trémula. Fluiu tão bem, ou tão mal que quando dei por mim já tinha ultrapassado o tempo previsto em cerca de dez minutos - e tínhamos ficado mais tempo "de conversa". Obrigada Susana! Obrigada Greg!

O resto do dia foi passado a assistir a palestras e outros paineis de discussão: uns mais interessantes que outros, uns mais técnicos que outros, contudo todos bons ou muito bons. Aprendi imenso, conheci pessoas de muito valor e com quem gostei muito de conversar e partilhar experiências deste mundo digital. Se posso partilhar os meus preferidos? Adorei ouvir a guru do Facebook, Ana Mendes, especialmente pelo cuidado que teve em preparar a sua apresentação: não foi uma apresentação standard que pode ser mostrada em qualquer parte do país, ou do mundo; foi antes, bastante personalizada e direccionada à realidade que é o Algarve. O meu painel favorito foi dedicado ao Storytelling, por todas as razões e mais alguma: escrita e imagem são dois assuntos que me são - muito - queridos.

Uma coisa é certa: no próximo ano quero lá estar outra vez, sendo convidada, ou não (wait... tenho de confessar que me encheu o coração de orgulho - e uma pontinha de vaidade -  ver o logo do PpM impresso na photowall 💓)

Daqui levo uma grande lição - o nosso mundo gira cada vez mais em torno do digital, do mobile, das apps mas nada substitui os cumprimentos mais ou menos formais, os sorrisos, o olho-no-olho, as reacções inesperadas, o impacto que umas pessoas sobre as outras.


Poderão perguntar: quanto é que eu ganhei por ali estar? Ganhei muito! Muito mesmo. Ganhei tanto que não se paga, pois o capital humano não tem preço.

PS: No meio de tanta agitação acabei por não tirar fotos decentes, mas assim que as oficiais - a cargo da ETIC -  começarem a circular, farei a partilha de algumas.

Pano p'ra Mangas
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