Eu sei, eu sei...Passou-se um ano - e tantos acontecimentos - depois do último post aqui no blog.
- mais um ano de pandemia
- um confinamento mais prolongado, difícil e devastador
- uma incerteza tão grande que passei a viver um dia de cada vez sem pensar muito no que irá acontecer depois de amanhã
- mais aulas, mais verbo to be, mais Saramago
- a primeira semana de férias desde 2013!!! (um luxo!)
- e tantas, tantas outras coisas...
É triste, contudo é verdade. As redes sociais sobrepuseram-se ao poder do blog, mas sem dúvida é na escrita que tenho a alma. O Facebook não me custa nada, já o Instagram é quase ditatorial. Por vezes penso deixá-las para trás e regressar apenas ao blog, à origem, onde tudo começou, porém as redes são tão mais fáceis e apelativas, e tão mais trabalhosas, mas dão muito menos trabalho. Parece contraditório, não é?
São também mais apressadas, de tal forma que se nos perguntarem qual foi o último post onde colocaste um like ou deixaste um comentário, provavelmente não temos a resposta na ponta da língua, porque o consumo é tão imediato que é como um flash que nos passa pelos olhos. Memória de peixe, diria.
E o que me traz hoje aqui? Nada em especial. Talvez a vontade de trazer luz a este cantinho que tem estado apagado. Vou limpar-lhe o pó, mudar as lâmpadas e dar-lhe vida - como se de uma casa fechada durante muito tempo se tratasse.
Confesso que ligar o dinossauro do meu computador, descarregar fotos da câmera, editá-las e depois escrever leva mais tempo do que aquele que tenho disponível. Vou fazer um esforço. Há tempos experimentei a app do Blogger de forma a fazer estas actualizações através do telemóvel, mas também ela parece ter ficado no ano do meu computador. Será que entretanto melhorou?
Vou experimentar!
Bom regresso, eu também sinto que as redes são mais rápidas mas o blog é como um diário.
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