sábado, 6 de fevereiro de 2016

Ballet: workshop de pontas

O silêncio tem sido a palavra de ordem aqui neste canto que parece ditado ao abandono... 
Não é falta de assunto. Não. Pelo contrário, pois tenho algumas coisas para partilhar com quem ainda se mantém desse lado, mas ainda não estão prontas para serem divulgadas - por enquanto permanecem na curiosidade de alguns e no conhecimento de muito poucos. Posso apenas adiantar que dia 13 será o dia!
Por outro lado, quem me acompanha no Instagram sabe disso, ando super entusiasmada com o ballet. Nos últimos dias, então tenhao andado impossível (!!!), pois a expectativa de participar num workshop de pontas tem-me ocupado o pensamento durante muito tempo. Pareço uma miúda com um brinquedo novo - as sapatilhas - que me foram oferecidas pela minha afilhada (então não é que além de novas, têm o meu tamanho e formato de pé? uma sorte!).

Passar a barreira dos 40 e calçar umas pontas... A prova de que nunca é tarde para sonhar! 


Chegou o dia! A primeira sessão foi hoje.
Aprendemos a quebrar as sapatilhas. Sim, quebrar! Aquelas sapatilhas lindas que me fizeram sonhar tiveram de ser quebradas. Ninguém estava com coragem de o fazer, mas "o que tem de ser tem muita força": separar as diferentes camadas de palmilhas, dobrar as sapatilhas ao meio, pisar a parte da frente para as tornar mais maleáveis... não imaginam a quantidade de atrocidades! Ficámos também a saber como calcular o sitio certo para coser as fitas e o elástico que as prende aos pés. O atar das fitas também tem preceito e as pontas que sobram têm de ser escondidas. Tudo isto para que a sapatilha não salte do pé enquanto se dança.


O aquecimento não pode ser esquecido: há que aquecer os tendões e habituar o pé a posições desconfortáveis.

Depois foi a vez de nos aproximarmos da barra. Plies, meias-pontas, pontas! À terceira volta os dedos começaram a dar sinal de dor e os gémeos não estavam em melhor condição. Há que ter tornozelos fortes e isso trabalha-se, caso contrário o risco de lesões é muito maior.

Confesso que às tantas não sabia o que me custava mais: caminhar em pontas ou ter os pés bem assentes no chão. Descalçadas as sapatilhas a sensação é de alívio: os dedos voltam a mexer-se e ganham liberdade. No entanto, tenho a dizer-vos: custa-me muito mais umas horas em cima de uns saltos altos!!!


No próximo sábado há mais! E eu mal posso esperar :-D

Pano p'ra Mangas
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2 comentários:

  1. Fico muito feliz que tenha corrido bem Margarida! És uma verdadeira inspiração e mereces ser recompensada com muitas alegrias pelo teu empenho e dedicação. Beijinho grande!

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  2. Você é valente e merece aplausos. Parabéns! Sucesso! Bjinho

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