Fazer
uma refeição completa ao jantar é algo quase impensável, mas perante o convite
para experimentar o benjamim da “familia” Parrilla,
o Wild
Fire na Vila Sol (Quarteira-Vilamoura), esqueci o impensável e
tornei-me WILD num dia quente como FIRE .
Quem
aqui vem com a ideia de que é mais um “restaurante de bifes” – no sentido lato
da palavra, isto é, carne! – está redondamente enganado. Sim, os bifes
estão no
menu e são parte importante do mesmo, mas não estão sozinhos pois há pratos
para os mais variados paladares – não tendo sido os vegetarianos esquecidos (o
risotto de arroz selvagem fumado é, simplesmente, divinal!).
Ao
analisarmos o menu percebemos que grande parte dos pratos aqui servidos ou é
grelhado, ou fumado ou assado e fumado. Sim, assado e fumado! Esta é uma –
entre várias – característica que afasta o Wild Fire das habituais
steakhouses e o torna ainda mais especial. Tudo pode ser fumado: carne,
peixe, legumes, frutas (a que é que vos soa “morangos fumados”? pode parecer
estranho mas é mesmo muito bom!).
Além
deste factor, digamos, “exótico”, há outros que marcam a diferença:
- no que diz respeito aos alimentos, quer a carne bovina vinda do
Uruguai é de produção biológica certificada (“never ever” é o lema deste
grupo o que significa que carne provém de animais criados ao ar livre que nunca
receberam hormonas, factores de crescimento ou antibióticos). Quanto aos
restantes alimentos - do mar e da terra tenta-se que seja tudo o mais natural
possível.
- por muito que procurem há algo que aqui não vão encontrar; algo
tão comum no nosso dia-a-dia que até causa estranhamento: microondas! (pensavam
que ía falar da Bimby? Wrong!!!)
- há uma zona exclusiva para crianças, onde estão sempre presentes
duas animadoras que olham por elas e as mantêm ocupadas com desenhos, filmes,
pinturas faciais, … Familias são bem-vindas e não precisam de vir com iPads e
afins para ocupar os filhos, uma vez que estão previstos entretenimentos muito
mais criativos.
- o serviço de excelência,
que começa ainda antes da chegada ao restaurante (durante a tarde, a central de
reservas telefona aos clientes para confirmar a presença nesse dia), passa pelo
acolhimento na recepção e prolonga-se até à despedida. Previsão e antecipação
são duas palavras que fazem parte desta equipa para que qualquer cliente, a
qualquer hora, em qualquer mesa tenha sempre o melhor serviço. Todos primam
pela simpatia e cordialidade e posso até dizer que os sorrisos fazem parte do
menu de uma forma muito natural.
A noite estava quente, por isso tinha uma mesa reservada no
terraço e olhando à volta este é um espaço que faz jus à expressão al
fresco fine dining . O ambiente é smart casual (por favor, não
apareçam lá de chinelos de praia…) e a música ao vivo dá-lhe um ar ainda mais
agradável. Existe uma zona lounge onde se pode estar antes ou depois do jantar
e saborear um dos deliciosos cocktails preparados no bar. Recomendo o Mojito
Apasionado ou um Martini Cocktail.
Já com a carta na mão as minhas papilas gustativas entraram em acção. Escolhi peito de pato. Para acompanhar um delicioso arroz selvagem e uns legumes - tudo isto, directamente do josper para o prato. Fiquei tentada pelas batatas fritas, mas achei melhor esquecê-las - afinal tinha de ter barriga para uma sobremesa (Baked Alaska foi a minha escolha: gelado de baunilha caseiro, compota de morango e pão de ló, tudo assado no forno com suspiro...e quem suspira sou eu!)
Quando os pratos começaram a chegar à mesa fotografei-os, não só
para os recordar, mas também para vos mostrar que não estou a mentir.
Hei-de
lá voltar no Inverno, num dia frio e chuvoso pois o interior é altamente
apetecível. A decoração é moderna e acolhedora - as cores, os materiais, as
formas, a luz - e quero fotografar a lareira acesa (parece-me uma boa
desculpa…).
Só
para terminar este já longo post, quero agradecer ao Wildfire pelo convite,
por toda a amabilidade e carinho com que fui tratada. Gostei. Gostei imenso! E
quem me conhece sabe que se eu não tivesse gostado não teria escrito nem metade
- sendo que fica muito mais por dizer. Para ficarem a saber mais terão de lá ir
e viver esta experiência.
...e porque as fotos são mesmo muitas, compilei mais "meia dúzia" no slideshow abaixo. Se ainda estiverem por aí e tiverem paciência, deliciem-se!
O grupo na web:
Créditos das imagens: umas são minhas e outras da minha partner in crime - a minha irmã, pois estando cá de férias, acompanhou-me nesta experiência, pois se não fosse ela e com ela o PpM não existiria. Obrigada, mana ❤
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