Há lugares que me fazem perder a noção de tempo e até de me esquecer onde estou.
Há lugares que se me colam à alma, ainda que não fique por lá muito tempo.
Há lugares onde se vai, onde apetece voltar ou, até, de onde não apetece sair.
E não falo de edifícios, pedra, betão, ferro... falo de edifícios que respiram e transpiram tudo aquilo que me é querido: o céu azul (mesmo em dias de chuva), a tradição, a modernidade, o bom gosto, o espírito de fazer melhor a cada dia que passa, os sorrisos nos rostos e nos olhares de quem está e a vontade de abraçar o mundo com tudo o que se tem de melhor. Foi isto que senti ao entrar na Casa Mãe.
E não falo de edifícios, pedra, betão, ferro... falo de edifícios que respiram e transpiram tudo aquilo que me é querido: o céu azul (mesmo em dias de chuva), a tradição, a modernidade, o bom gosto, o espírito de fazer melhor a cada dia que passa, os sorrisos nos rostos e nos olhares de quem está e a vontade de abraçar o mundo com tudo o que se tem de melhor. Foi isto que senti ao entrar na Casa Mãe.
Encontrei-a, não há muito tempo, através do Instagram - num daqueles momentos em que seguimos links atrás de links e que de repente nos leva a uma foto que... "eh lá! onde é que é isto?" A resposta é Lagos! Para mim não é propriamente ao virar da esquina, mas também não é assim tão longe que me impeça de lá ir. Assim foi. O dia de ontem esteve maravilhoso e ideal para fazer uma visita à Casa Mãe.
Fui recebida com a maior simpatia, pelo Pedro que me pos completamente à vontade para fotografar o espaço. Andei pela loja - soberbamente recheada de objectos lindos made in Portugal e daí passei ao restaurante com uma cozinha em open space - que é de cair para o lado - , rodeada por um balcão onde é possível ver alguns dos condimentos, ervas e preserves (desculpem-me, mas falta-me a palavra adequada em português...) usados no que ali é cozinhado.
No páteo, um conjunto de mesas de mármore e cadeiras de ferro decoram o espaço e, qual não é o meu espanto, quando olho para cima e vejo o alçado tardoz coberto em paineis de reixa - literalmente ía caindo para o lado, pois sou uma apaixonada por esta característica arquitectónica já tão rara no meu Sul. Nesta zona o chão é de tijolo de burro feito segundo a tradição em Santa Catarina da Fonte do Bispo.
Mais tarde andei a passear pelo jardim, pela horta e, foi por pouco que não entrei na verdadeira Casa Mãe, um edifício senhorial completamente recuperado e que dá nome a esta unidade hoteleira de charme. Na realidade chamar-lhe unidade hoteleira é um pouco redutor, pois é muito mais do que isso - o que se vive ali é toda uma experiência de vida e para a vida. Espreitei pelas vidraças e pude ver o maravilhoso pavimento em mosaico hidráulico - do verdadeiro, feito pelo Mestre Zagalo.
Já de regresso, estive a conversar com a Veronique, uma das proprietárias do espaço, que se enamorou pelo nosso país depois de alguns anos a viver em Londres, por sinal num dos meus bairros preferidos e onde ía com frequência. Eu não sabia quem ela era, mas aproximei-me e perguntei - mais uma vez comprovo que me é muito mais fácil iniciar uma conversa com uma pessoa desconhecida numa língua que não é a minha (começo a acreditar que numa outra vida fui inglesa...). Ficou a promessa de lá voltar com mais tempo.
Faltou-me "a lata" para pedir para ver e fotografar um dos quartos...quem sabe numa próxima oportunidade. Por este motivo, as três imagens que se seguem são cortesia da Casa Mãe.
Toda a história que levou à Casa Mãe e dos que dela fazem parte está reunida num livro/revista que pode ser comprado no local, em vários pontos do país e do planeta e também online. Distraidamente acabei por não adquirir nenhum exemplar, pois fiquei com vontade de ler tudo e não só folheá-lo e reter algumas palavras e nomes soltos.
Certamente este é um espaço com história que renasceu para fazer história!
As fotos são muitas e para que não se zanguem comigo que este post leva muito tempo a carregar, juntei-as num vídeo que podem ver aqui,
Nota: este não é um post patrocinado.
Mais tarde andei a passear pelo jardim, pela horta e, foi por pouco que não entrei na verdadeira Casa Mãe, um edifício senhorial completamente recuperado e que dá nome a esta unidade hoteleira de charme. Na realidade chamar-lhe unidade hoteleira é um pouco redutor, pois é muito mais do que isso - o que se vive ali é toda uma experiência de vida e para a vida. Espreitei pelas vidraças e pude ver o maravilhoso pavimento em mosaico hidráulico - do verdadeiro, feito pelo Mestre Zagalo.
Já de regresso, estive a conversar com a Veronique, uma das proprietárias do espaço, que se enamorou pelo nosso país depois de alguns anos a viver em Londres, por sinal num dos meus bairros preferidos e onde ía com frequência. Eu não sabia quem ela era, mas aproximei-me e perguntei - mais uma vez comprovo que me é muito mais fácil iniciar uma conversa com uma pessoa desconhecida numa língua que não é a minha (começo a acreditar que numa outra vida fui inglesa...). Ficou a promessa de lá voltar com mais tempo.
Faltou-me "a lata" para pedir para ver e fotografar um dos quartos...quem sabe numa próxima oportunidade. Por este motivo, as três imagens que se seguem são cortesia da Casa Mãe.
Toda a história que levou à Casa Mãe e dos que dela fazem parte está reunida num livro/revista que pode ser comprado no local, em vários pontos do país e do planeta e também online. Distraidamente acabei por não adquirir nenhum exemplar, pois fiquei com vontade de ler tudo e não só folheá-lo e reter algumas palavras e nomes soltos.
Certamente este é um espaço com história que renasceu para fazer história!
As fotos são muitas e para que não se zanguem comigo que este post leva muito tempo a carregar, juntei-as num vídeo que podem ver aqui,
Nota: este não é um post patrocinado.
Que belo lugar...
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Lindo! Tudo tão clean e harmonioso!
ResponderEliminarincrivel projecto! tenho de visitar
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