domingo, 2 de julho de 2017

Favourite books: Todos os Meus Futuros São Contigo


Quando há umas semanas recebi este livro na caixa do correio pensei que me tivesse sido enviado por engano e apesar de me ter oferecido para o devolver a quem de direito, acreditem que tê-lo-ía feito com muita pena, - surpresa das surpresas - o livro era mesmo para mim! Fiquei tão feliz.

Li-o de fio a pavio. Devorei-o com uma sede imensa. Depois, voltei atrás e voltei a lê-lo, texto por texto, com a calma que os poemas pedem para ser lidos. Gostava de ter sido eu a escrevê-lo, pois fez-me regressar ao tempo em que escrevia aqui - quando soltava nos dedos o que me ía na alma e no coração: felicidade, tristeza, entrelinhas de amores "abismáticos" (nem sei se esta palavra existe, mas os meus amores tinham uma certa tendência para o abismo), saudades de futuro (essa eterna saudade de que me alimento - não sou saudosista, mas é certo que vivo de saudade), ... sei lá. Tanta coisa que fervilhava dentro de mim.

Bem, mas não estou aqui para falar desta minha outra faceta de fingir que sabia escrever. Voltemos ao livro Todos os Meus Futuros São Contigo.


Em primeiro lugar rendi-me ao título e à capa, que é tão simples e tão bonita em simultâneo (e não vem naqueles sacos de organza com que eu embirro!). E assim que o comecei a ler fiquei hipnotizada.



Poesia? Prosa? Eu diria que é prosa poética - cada texto conta uma história e todos em conjunto contam outra ainda maior. Ler é entrar na figura do narrador, do sujeito poético ou até do autor - como lhe queiram chamar. Aqui há amor e há desamor, há felicidade e há sofrimento, há contradições amorosas e amores contraditórios, há tanto de real como de imaginário. Mergulhei  em cada texto com tudo o que tenho dentro de mim, de tal forma que, por vezes, me senti despida de roupa, de sentimentos e da própria alma - era como se fosse eu que estivesse ali por trás das palavras ou nelas mesmo.

Como em qualquer outro livro que me passe pelas mãos - e por isto é que não gosto de ler livros emprestados - sublinhei-o, fiz anotações que só eu compreendo e que não quero partilhar - e é por isto que não empresto livros. 


Deixo-vos, no entanto, algumas frases sublinhadas - não sei se são as minhas favoritas, pois cada uma é mais favorita que a outra. E foi assim que este livro entrou para a minha lista dos preferidos de sempre. Obrigada, Marcador!


Pano p'ra Mangas
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1 comentário:

  1. WOW!Fiquei super curiosa! Acho que vai directamente para a minha "Lista de desejos" ;)
    Obrigada pela partilha Margarida. Amei a forma como o descreveste, acho que ninguém ficará alheio à vontade de o ler. Beijinho

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