sexta-feira, 21 de março de 2014

Dia Mundial da Poesia


Esta deve ter sido a semana dos "Dias de" qualquer coisa. Primeiro foi o Dia do Pai, ontem foi o Dia Internacional da Felicidade e hoje, celebra-se o Dia Mundial da Poesia :-)
Poesia é um dos estilos literários que mais me apraz. Desde sempre, ou pelo menos desde há muito tempo. No liceu fiquei fascinada por Pessoa, mais tarde foi a poesia trovadoresca e muito mais tarde Sophia de Mello Breyner, Eugénio de Andrade, José Tolentino de Mendonça ou António Ramos Rosa, entre tantos outros... Dos nomes que conheço há apenas dois que não consigo ler - "traumas" de universidade: Herberto Helder e Emily Dickinson (por muito bons que sejam, não consigo mesmo!).
Lembro-me, enquanto aluna, adorar esmiuçar os poemas, ler nas entre linhas, ver o que não estava lá escrito, sentir o sujeito poético, imaginar o momento da escrita. Eram fantásticas estas viagens literárias que fazia. E no meio de tudo isto, parece impossível, mas é verdade: que eu me lembre, não sei um único poema de cor!

E quem aqui vem? O que gostam de ler? Têm um autor preferido? Uma obra?

Pano p'ra Mangas

2 comentários:

  1. De cor só sei a primeira estrofe do Canto 1 dos Lusíadas... De resto, e talvez por ter andado com eles todos às costas no liceu e na universidade não sei nem um. Havia alguns que me aterrorizavam, outros que me faziam rir, mas não tenho um poeta preferido. Acho que da poesia a melhor parte é mesmo essa de imaginar o processo de escrita!

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  2. tem dias :)
    de poesia, tenho favoritos e houve uns anos da minha vida q li muito - Sabia vários do Eugénio de cor (pelo menos um ainda sei), pedaços dos da Sophia e descobri um maravilhoso na sua primeira obra, Vasco Gato de seu nome, editado pela Assirio e Alvim.
    Do Herberto aprendi a gostar de ouvir (procura no Spotify por Os Poetas/entre nós e as palavras).
    Das outras leituras, depende do mind set e do tempo livre... a primeira semana de férias, q ninguém fale comigo, levo 10 livros e despacho-os ao ritmo de um por dia- descobri os policiais nórdicos, obscuríssimos, q devoro, adoro Erico Veríssimo no seu português do Brasil dos anos 30, só leio em inglês, há anos, habituei-me aos livros baratos e leves, gosto de tudo o q sejam japonesices e q me faça viajar... detesto histórias xaroposas, sou eclética, desde q a literatura seja boa.
    Tenho um imenso respeito e apreço pelo sr. Lobo Antunes, se bem q os últimos 10 anos são mais dificeis e aborrecidos e ha momentos de lucidez brilhante no sr. Saramago.
    A minha estante enorme, dupla, tem os livros organizados por cores, e são o meu bem mais precioso :)

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