Há uns anos ouvi uma história, que ja contei, e que sempre me ficou na cabeça. Volta e meia vem-me à memória e nas últimas semanas tem andado por aqui como alguém num baloiço que vai e vem sem nunca cair. Para quem não a leu na altura, ei-la:
"Era uma vez uma família que ficou desalojada mas com a ajuda de toda a
comunidade conseguiu, com muito trabalho, muito esforço e muita vontade reconstruir a sua casa: paredes,
tectos, portas - tudo novo! No final, orgulhoso da obra realizada,o patriarca
agradeceu à comunidade e convidou algumas pessoas para apreciarem aquela
obra fruto de tanto suor. Uma dessas pessoas percorreu a casa em silêncio, observando com
atenção todos os detalhes. De repente, apontou para uma parede branca e imaculada e afirmou:
"Está ali uma racha!""
Na altura em que contei aqui a história relacionei-a apenas com o acto de observarmos os demais, mas também ela serve como um acto de introspecção. Quantas vezes nos apontamos defeitos, falhas e quedas sem sermos capazes de apreciarmos todas as outras coisas que conseguimos construir? Não consegui saltar o muro, mas fui capaz de o contornar! Falhei aqui ou ali, mas... quantas vezes fui bem sucedida? Às vezes parece mais fácil deitarmo-nos abaixo do que nos felicitarmos e agradecermos pelas pequenas conquistas. E para quê? O que é que conseguimos atingir com isso? A resposta é só uma: NADA QUE NOS BENEFICIE! Por isso, vamos lá aprender a olhar para o lado feliz da vida, sim?
Pano p'ra Mangas
Gostei da analogia, da tua linha de pensamento, a mais correta e certa, embora hajam sempre pequenos desvios, ainda não somos perfeitos... :)
ResponderEliminarEu tento, e quanto mais tento mais consigo ver o "bright side of life". Mas ainda me sinto num processo evolutivo, se calhar é um processo que nunca irá ficar concluido...
ResponderEliminarNão custa muito, é mesmo uma questão de postura e disciplina. E quanto mais o fizermos, mais estimulamos os outros a fazerem o mesmo.
ResponderEliminarLet's be positive!
Obrigada Margarida!
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