quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Sobre a saudade

Hoje apetece-me escrever sobre a saudade. Não aquela que só existe na nossa língua, mas aquela que, independentemente da nacionalidade, vive nos corações e nas almas de toda a gente. Também não tem a ver com o viver no passado, pois é no futuro que temos de viver. Se calhar é a época que me está a dar para isto. Ou será a idade? Naaaa. É mesmo a época! Ou se calhar foi de ter andado a mexer em molduras com retratos antigos... 

A saudade não morre nem se deixa matar.
A saudade vive-se com um sorriso no rosto e de coração cheio.
A saudade vive-se de braços abertos.
A saudade não aperta, antes pelo contrário, é  libertadora e transporta-nos para outra dimensão.
A saudade existe porque algo de bom lhe deu origem: um momento, uma pessoa, até aquela-flor-naquele-sítio-onde-nunca-mais-passámos...
A saudade de futuro. Aquele que eu sei que chegará.

Eu vivo com saudade, mas não na saudade.
Do que é que mais saudade tenho? Das minhas pessoas: as que já partiram, as que cá estão, as que estão longe e até as que estão perto.

Pronto. Hoje é isto!

Pano p'ra Mangas
 

3 comentários:

  1. Ai que saudades do bacalhau a bras, do pastel de nata, da sardinha assada. Parece que ja superei as saudades das pessoas, mas viajando tanto as saudades vao mesmo para a gastronomia portuguesa.
    A saudade e saudavel sim, nem que sirva para darmos mais valor aos nossos amigos e familiares do coracao.
    Bonito post! Beijinhos

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  2. :) Que bem dito!! Gostei muito, especialmente do "transporta-nos para outra dimensão". É mesmo assim!

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  3. e eu tenho saudades tuas

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