sábado, 18 de julho de 2020

Faro: a cidade aberta ao mundo

Faz hoje, dia 18 de Julho, precisamente 7 anos - aquele número que dizem ser mágico - que regressei à minha cidade, após uma ausência de quase dois anos.

Lembro-me, perfeitamente, da sensação de ter regressado a um lugar diferente daquele que deixara em 2011. Faro, capital de distrito, apesar de ter um aeroporto internacional mesmo ao lado era uma cidade morta, com pouca ou quase nenhuma vida e onde o turismo era escasso.

Era. Tinha sido. Já não era mais.

Tornou-se um lugar atractivo e apetecível, onde os turistas foram aparecendo aos poucos, não só no Verão mas ao longo do ano inteiro. E não me refiro apenas a turistas estrangeiros, os próprios portugueses começaram a ficar por aqui - afinal, estamos no centro litoral do Algarve e estamos mais ou menos equidistantes da fronteira com Espanha e com o lugar "onde a terra se acaba e o mar começa", segundo Camões.

2020 prometia ser um ano extraordinário, mas algo maior que o nosso poder chegou e arrasou aquilo que tem levado anos a construir: hotelaria, restauração, museus, até as ligações aéreas... Ainda assim, não se pode baixar os braços e tudo deve ser feito para que as portas não fechem - é que queiramos, quer não, uma porta fechada é sinal de que toda uma pirâmide, outrora forte, desmorona.

Quem me segue há mais anos sabe que, de vez em quando gosto de vestir o papel de turista e saio à rua de máquina fotográfica na mão para explorar as ruas como se as olhasse pela primeira vez. O que faço de seguida? Aqui, ou numa das redes sociais onde o Pano p'ra Mangas - Facebook e Instagram -  está presente, partilho aquilo que os meus sentidos captam no momento.
Hoje, apetecia-me voltar atrás no tempo, aterrar novamente no Aeroporto Internacional de Faro e ver a a cidade a crescer. Depois, apagaria 2020 do calendário. Quem sabe se este 7 - o número que referi no início - não é sinal de um recomeço?

Para recomeçar proponho uma visita ao passado - não num tom saudosista, mas num tom de como é bonita a minha cidade.

As ilhas:
Ilha do Farol ... outra vez!

Para passear:
Onde comprar:

Lugares com história:
Palácio de Estoi ... que nunca cansa!

Saborear:

Eventos:

Que este por do sol represente o nascer de um novo dia, já amanhã!


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